30 novembro 2006

 

2 de Dezembro: dia de luta contra o cerco de Gaza


O anúncio chegou-nos pela revista Albatroz. Dia 2 de Dezembro realiza-se em Telavive e em mais de 70 cidades por todo o mundo, acções de protesto contra o estrangulamento de Gaza pelo Estado de Israel. A promover esta campanha está uma coligação numerosa de movimentos israelitas e de judeus europeus. Há ainda uma petição on-line exigindo o fim das sanções diplomáticas e económicas contra a Palestina.

No cantinho luso nada se organizou. Será que a Palestina é esquecida?

29 novembro 2006

 

Neste dia


A 29 de Novembro de 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas passou a resolução de partilha da Palestina em dois estados independentes, um Árabe (45%) e um Judeu (55%). Foi o início da longa e sagrenta luta pelo direito à independência e auto-determinação do povo palestiniano.

E a propósito deste aniversário, vale a pena lembrar...

Logo em 1948, o estado de Israel é formado sobre 78% do território palestiniano. São expulsos 700 mil palestinianos, que não têm para onde ir, porque o estado Palestiniano não foi criado. Em 67, Israel entra em guerra aberta e chama-lhe dos 6 dias. Mas já lá vão 40 anos. Desde esta data, Israel expropriou 79% da Cisjordânia e Faixa de Gaza. Com os acordos de Oslo, conseguiu o controlo sobre os assuntos de defesa e negócios estrangeiros da Palestina. Tem também completo controlo sobre as fronteiras dos territórios palestinianos. Movimentos de pessoas e mercadorias são sujeitos a aprovação israelita. Israel patrulha as estradas na Cisjordânia e Gaza. Detém 80% dos recursos de água e mantém controlo completo sobre o mar ao longo da Faixa de Gaza (com excepção de 8 km). Os palestinianos não podem construir portos e os barcos pescatórios são monitorados pela marinha israelita, não podendo avançar mais de 10 km mar adentro. Desde 67, mais de 650 mil palestinianos foram presos, isto é, 20% da população dos territórios ocupados. 75% vive abaixo do nível de pobreza, com 2 dolares por dia.

“Há algum estado sem contiguidade? Há algum estado sem exército? Há algum estado que não controle as suas fronteiras? Há algum estado que não controle os seus recursos de água e espaço aéreo? Digo-vos: esse estado não existe.” Benjamin Netanyahu

28 novembro 2006

 

F$"%@!! Pelo menos podiam fingir que isto muda...


Cavaco Silva tem um cargo oficial, Alberto João Jardim governa a Madeira, Santana Lopes anda à coca para apanhar a liderança do PSD, o Alegre continua a ter uma perna de fora, outra lá dentro, o João Pinto joga no Boavista e o Rui Costa no Benfica...

27 novembro 2006

 

Aniversário e concerto: Política Operária


A revista Política Operária festeja 22 anos de publicação realizando o seu concerto anual, no dia 9 de Dezembro às 21.00 na Voz do Operário. A não perder!


"Política Operária" – 22 anos de publicação

Concerto

José Mário Branco * Camané

Cramol * Chullage

Maria do Céu Guerra * Tino Flores

Voz do Operário

9 Dezembro, 21 horas

Entrada 10 euros


Jantar de confraternização

No local, entre as 19:30 e as 21 horas.

Preço: 10 euros

(Marcação: 919 285 496 - 914 911 361 - 931 133 066)





26 novembro 2006

 

Indigesto


Na quarta quinta-feira de Novembro, os Estados Unidos da América celebram o feriado de “Thanksgiving.” Na sua fundação religiosa, trata-se de dar graças ao Senhor pelos bens do ano que está a findar. Na sua realização contemporânea, é uma grande jantarada coroada com um imponente peru assado, guarnecido com puré de batata-doce, vegetais assados, e regado a sumo de “cranberry” [fruto com tradução controversa]. É uma desculpa para convidar amigos para um serão. No dia seguinte, há quem acorde cedo para sitiar as lojas num feriado, “Black Friday”, de saldos generosos e histeria consumista, que faz sempre uns infelizes feridos.

Na mesa onde me sentei para dar graças, com gente que mal conhecia, um tema insinuou-se a conversa sem promotor: a guerra no Iraque. Prever que este foi tema visitado em todas as casas, testemunhado por todos os perus, não é grande aposta. Os Americanos exprimem a confusão das suas convicções. Incapazes de negar que o Iraque os arrasta para uma situação de derrota clara e inevitável. Incapazes de aceitar a responsabilidade do seu país, do seu exército, dos seus filhos armados, na desgraça iraquiana. Sobretudo incapazes de justificar-se, os americanos dão graças pela barriga cheia.

24 novembro 2006

 

Manif a 25 de Novembro


Amanhã, sábado, ocorre mais um protesto geral contra a política do governo, com manifestações por todo o país. Uma minoria mobilizada enfrenta sem medo as chicotadas de Sócrates. Curioso que seja num dia 25 de Novembro, data importante da história recente e que já fez correr aqui muito posts.

31 anos após o golpe de "reposição democrática" é óbvio que este regime falhou em providenciar o que as pessoas precisavam e desejavam após 48 anos de obscurantismo. Mais ainda, impediu muitas de o realizar por elas próprias. Ano atrás de ano pedem-nos paciência, exigem que apertemos o cinto um pouco mais. De Cavaco a Sócrates as políticas não mudam de sentido e ainda há quem se admire de eles concordarem.

Nestes tempos duros, os representantes do capital continuam a ter um maior ascendente que os genericamente pífios representantes dos trabalhadores. A grande maioria dos trabalhadores continua amorfa e pronta a cumprir religiosamente as obrigações do regime. É precisamente nestes tempos difíceis que mais é preciso resistir.

22 novembro 2006

 

Vitória popular no Nepal


O partido comunista do Nepal (Maoista) e o governo multipartidário assinaram um acordo no dia 8 que traz a paz para o Nepal, assegura a subjugação do rei e do exército ao comando da coligação e representa uma vitória estrondonsa do povo nepalês.

Alguns dos pontos importantes do acordo, incluem:

- Organização de eleições para a assembleia constituinte em 2007. Os candidatos terão que incluir mulheres e representantes de todas as regiões, de forma proporcional.
- Formação de um governo interino até às eleições, com membros do partido comunista.
- Inclusão de parte do exército de libertação popular no exército nepalês.
- Resgate dos poderes governativos e económicos do rei. As terras e bens que o rei roubou quando subiu ao trono vão ser nacionalizados e o primeiro debate na assembleia decidirá o futuro da monarquia.

Claro que há pessoas no trono e no exército que não estão contentes com estes desenvolvimentos, mas têm-se mantido calados. A única voz dissidente que se ouviu foi a de James Moriarty, o embaixador americano no Nepal, que disse que, mais importante do que o acordo de paz, é eliminar o medo dos maoistas do coração e mentes dos nepaleses. É uma afirmação que, sem dúvida, cabe a um americano fazer.

Pois é, às vezes o vento muda de direcção e neste caso, não é preciso um meteorologista para nos dizer para que lado sopra o vento!

 

Se a patetice matasse...


Manuel Alegre apresenta hoje uma biografia de D. Duarte Pio. Alegre diz que «"há muitos preconceitos" em Portugal em relação há figura de D. Duarte Pio e à antiga família real e recordou que "Mário Soares esteve no casamento dele e dirigiu-lhe palavras muito simpáticas."

(...)

Alegre referiu-se a D. Duarte como um "cidadão com um comportamento sóbrio, amável, afável e com espírito de missão, de serviço" concluindo que "é um patriota" e salientando que, no livro, "não se apresenta como pretendente mas como pretendido pelo povo".»

(extractos de notícias do DN de ontem)

21 novembro 2006

 

“A Formação da Mentalidade Submissa”


A. Kollontai enviou-nos mais uma contribuição que aqui divulgamos:

"Este livro, editado pela Deriva, traduzido e prefaciado por Rui Pereira (autor de vários e interessantes trabalhos sobre comunicação social) foi recentemente apresentado na Livraria Letra Livre.

Vicente Romano, o autor do livro, fornece-nos aqui uma arma indispensável à compreensão dos mecanismos que preparam as mentalidades para a submissão e denuncia a manipulação e a censura efectivamente existentes nestas sociedades ditas democráticas e de direito. O papel desempenhado pelos “novos cães de guarda do capital”, no dizer de Serge Halimi, está aqui bem patente.

Um livro censurado pelos média, mas que merece ser comprado e lido por quem quer ter um pensamento crítico e objectivo.

A. Kollontai"

20 novembro 2006

 

No que é que isto vai dar...


Numa entrevista ao recém-eleito senador democrata dos EUA Jim Webb:

"Segundo Webb, a “desvalorizada moeda” chinesa permite a este país exportar para os EUA “a preços muito baixos”. E, ao mesmo tempo, a China “usa esse dinheiro para ajudar a financiar a dívida nacional” dos EUA. “Estamos a ficar dependentes deles”, disse."

Estou curioso para ver o desfecho desta situação.

17 novembro 2006

 

Manifesto pela Legalização do Aborto


1. Muitas mulheres engravidam sem o saberem, sem o planearem. Porque não têm acesso a consultas de Planeamento Familiar, porque não têm acesso à pílula, ao preservativo, e a outros métodos contraceptivos. Também porque mesmo usando contracepção, nenhum método é 100% eficaz.

2. Nenhuma mulher deseja fazer um aborto. O aborto é praticado pelas mulheres como último recurso, quer tenham ou não acesso a informação e meios de planeamento familiar. Nada pode ser mais angustiante do que sentir que há uma vida indesejada a crescer dentro de si. São as condições económicas mas também as psicológicas que podem determinar se uma mulher quer ou não prosseguir com uma gravidez não planeada.

3. As mulheres residentes em Portugal que actualmente abortam fazem-no em condições muito díspares. Umas pagam vários ordenados para uma intervenção feita em vãos de escada, nas mãos de gente sem escrúpulos, e sem acesso a cuidados e acompanhamento médico adequado. Outras – poucas em relação às primeiras, mas mesmo assim tantas - vão a Espanha, onde também pagam caro pelas boas condições médicas que lhes são providenciadas.

4. A legalização do aborto até às 16 semanas permite às mulheres tomarem controlo sobre o seu corpo, sobre o curso da sua vida. Permite-lhes pôr fim a uma gravidez indesejada, com o apoio médico e psicológico adequado. Permite-lhes ainda a possibilidade de se aperceberem da sua gravidez (o que geralmente acontece às 8 semanas) e poderem decidir se querem ou não levar essa gravidez até ao fim.

5. O debate sobre o aborto não mudou desde o referendo de 1998. A direita, com o apoio activo da Igreja, na sua moralidade hipócrita, continua a defender que a mulher deve ser escrava da vida que estará para nascer. Para eles, o papel da mulher na sociedade é o de esposa e mãe, sem direitos nem vontades. Os partidos de esquerda continuam a jogar a medo, não querendo entrar em confronto com a direita e o governo de Sócrates. Defendem a legalização do aborto, mas discutem a questão numa base legalista. Não debatem a questão fundamental que é a dos direitos sociais das mulheres.

6. É preciso dizer que a legalização do aborto é uma questão de direitos humanos. É uma questão de direitos da mulher, de decidir sobre o seu corpo mas acima de tudo de decidir sobre a sua vida.

Mystique & Dolores

16 novembro 2006

 

O Friedman quinou


No Público o primeiro comentário que suscitou dos leitores foi: “Seria das personalidades que se eu pudesse gostaria de cumprimentar porque, estou convicta que o filme recente "Uma Mente Brilhante" é-lhe totalmente dedicado”. Para quem se confunde, convém esclarecer que o gajo da Mente Brilhante era o John Nash e não o Milton Friedman. É difícil distinguir os economistas! São todos assim cinzentos, de lacinho conservador ao pescoço, a papagueiam nessa língua cifrada de taxas de juro, capitalização, liquidez, elasticidades.

Há quem biografe o Friedman como um grande intelectual inovador, de histórica importância. A notícia do New York Times reproduz esta historieta e acrescenta generosas doses de “name dropping”, talvez porque rodear a personagem de outras de renome lhe confira valor. E repetem-se muitos erros, a alegada clarividência de Friedman é falsa, o fenómeno da estagflação (recessão da actividade economica acompanhada de inflação de preços) era discutido desde o final dos anos 50. Como é falsa também que a teoria monetarista tenha servido de guia para a política económica Americana. Foi só mesmo seguida pelo academicamente acossado Alan Walters, do governo Tatcher.

Friedman representava, era um símbolo, um signo. Era a autoridade académica apropriada por um movimento que não começou nem terminará na academia, um liberalismo quase-libertário, da direita, que incansável tenta reconstruir o mundo. Neo-liberalismo, neo-conservadorismo, monetarismo, austrianismo, todos os nomes vai usando e abusando. É a Guerra-fria continuada. É a luta de classes sempre a assumir novas formas, em re-invenção cultural.

Morra o Friedman, morra, pim…

 

"A" pergunta


Foi aprovada, e é igual à de há 8 anos.

Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?

Mas será que é suficientemente clara? Por mero exercício, tentei pô-la noutros termos.

Concorda que as mulheres possam fazer abortos até às 10 semanas de gravidez sem que sejam acusadas de crime, num estabelecimento de saúde legal (centro de saúde, clínica, hospital, etc.)?

Será que se dá a outras interpretações?

15 novembro 2006

 

America


So I looked at the scenery, she read her magazine
And the moon rose over an open field
Cathy I'm lost I said though I knew she was sleeping
I'm empty and aching and I don't know why
Counting the cars on the New Jersey Turnpike
They've all come to look for America
All come to look for America


A propósito de uma gentileza de um tasco vizinho, queria escrever sobre a minha aventura Americana.

Quero acertar num tom de semi-denúncia e semi-fascínio, Quero falar da burocracia que me separa do usufruto de gás e electricidade em casa, de receber o salário, de requisitar um livro na biblioteca, de ouvir as notícias e o boletim meteorológico. Quero falar talvez de “poder”?

É um choque de hábitos. Quando me dirijo a um ofício português preparo a exibição do Bilhete de Identidade, para celebrar a República e o Estado luso. Nos EUA pedem-me a carta de condução, e sinto-me convidado a celebrar a General Motors, a Ford Corporation, as auto-estradas do New Deal, e as petrolíferas do Texas. É o carro que segmenta a sociedade no Sul pouco cosmopolita que vou conhecendo. É com o carro que se certifica o acesso à “suburbia” e à classe média. Os autocarros públicos são para os indigentes, imigrantes e uns europeus de barba rija. Quem não tem viatura própria é sujeito suspeito.

Não é só a minha sociabilidade monetarisada pela posse (ou não) de um carro, aqui repetidamente me exigem a minha “credit history”. Queria-lhes dizer que tenho história, mas é a trama dos sítios onde vivi, as pessoas que conheci, as coisas que fiz, e sei também que o meu médico de família sem meu expresso consentimento, tem redigido a minha “medical history.” Não tendo “credit history”, sou sujeito sem história, ou com as histórias erradas. Em contrapartida, cobram-me depósitos para instalar as utilidades na casa, cobram-me taxas mais elevadas, recusam-me privilégios.

É uma tecnologia social para explorar e transformar o imigrante. O imigrante está em fase probatória, sob suspeita, com encargos de depósitos e taxas adicionais. E assinala-se ao imigrante que tudo aquilo que foi (e é) será ignorado, uma vida Americana só pode começar na América e o resto do mundo não existe.

13 novembro 2006

 

Do aborto


O PS diz que sim, que está comprometido em acabar com a vergonha nacional que é a actual legislação sobre a interrupção voluntária da gravidez.

Mas Sócrates, para que não restem dúvidas, diz que só se houver mais votos “sim” no referendo do que “não” é que o seu partido aprovará a lei na Assembleia da República. Independentemente do referendo ser vinculativo ou não.

No fundo, Sócrates busca apenas uma base legitimadora das suas decisões. Como se fosse preciso de facto ter o povo do lado dele para tomar decisões.


Se é esse o critério para o aborto, porque não para todas as outras decisões de carácter social e económico que o governo tem tomado e que tanta contestação tem gerado?

Porque não referendar as taxas de internamento nos hospitais?
Ou o Estatuto da Carreira Docente?
Os cortes nas pensões?
O apoio fiscal à banca?
O Orçamento de Estado?
Os Hospitais SA?
Referende-se a vontade de pagar impostos, a escola pública, e porque não também o Governo?

Referende-se isso e muito mais, pois se se referenda assim a vida e dignidade das mulheres, essa minoria maioritária, referende-se também a puta que os pariu a todos!

10 novembro 2006

 

Os vigaristas


Nas características dos vigaristas destaca-se o aproveitamento das fraquezas e dos medos dos outros de forma a conseguirem os seus objectivos. Se lhes acrescentarmos as responsabilidades de mortes de milhares de pessoas seriam também homicidas ou mesmo genocidas.

Desde a subida de Bush e Cia ao poder temos visto um pouco de tudo. Da campanha anti-ambiente à campanha "anti-terror" têm desmonstrado todos os dotes na arte da mentira e do engano. Na tentativa de mascarar o inimascarável, contam com a participação de palhaços convidados como Blair ou de ratos como Durão Burroso.

A última "coincidência" ocorreu com o anúncio da condenação de Saddam à morte dois dias antes das eleições nos EUA. Afinal, o povo iraquiano libertado condenara o ditador deposto à pena capital, validando o esforço e o sangue norte-americano. Mas desta vez parece que os eleitores não foram nas cantigas dos mesmos e castigaram Bush e Cia. E é tão bom vê-los levar com o pau.

A parte menos animadora advém de, como um norte-americano entrevistado dizia na TV, as políticas de uns e outros não são assim tão diferentes. Quem já esqueceu as toneladas de bombas na Jugoslávia por causa de um broche...

09 novembro 2006

 

Massacre


Chamemos os bois pelos nomes. Não há outra palavra. Não foi um incidente, ou um acidente, ou um erro. Não foi mais uma troca de tiros num conflito de anos.

Foi um massacre.

Os massacres justificam-se, ao contrário do que disse Margaret Beckett. A justificação é simples: Israel é um exército reaccionário que governa um país que não lhe pertence. É racista, assassino, genocida. É uma força ocupante da Palestina colonizada.

Só não vê quem não quer.

08 novembro 2006

 

Desaparece!


Que já vais tarde!

06 novembro 2006

 

"Como disse?" II


Sobre os arredondamentos das taxas de juro,

"Para as instituições bancárias, "os arredondamentos ao oitavo e ao quarto [de ponto] não eram proibidos por lei e, na maior parte dos casos, a prática está definida nos contratos livremente assinados entre as partes"
...
"Não houve qualquer prática abusiva"
diz o amigo João Salgueiro...



   

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