10 novembro 2006

 

Os vigaristas


Nas características dos vigaristas destaca-se o aproveitamento das fraquezas e dos medos dos outros de forma a conseguirem os seus objectivos. Se lhes acrescentarmos as responsabilidades de mortes de milhares de pessoas seriam também homicidas ou mesmo genocidas.

Desde a subida de Bush e Cia ao poder temos visto um pouco de tudo. Da campanha anti-ambiente à campanha "anti-terror" têm desmonstrado todos os dotes na arte da mentira e do engano. Na tentativa de mascarar o inimascarável, contam com a participação de palhaços convidados como Blair ou de ratos como Durão Burroso.

A última "coincidência" ocorreu com o anúncio da condenação de Saddam à morte dois dias antes das eleições nos EUA. Afinal, o povo iraquiano libertado condenara o ditador deposto à pena capital, validando o esforço e o sangue norte-americano. Mas desta vez parece que os eleitores não foram nas cantigas dos mesmos e castigaram Bush e Cia. E é tão bom vê-los levar com o pau.

A parte menos animadora advém de, como um norte-americano entrevistado dizia na TV, as políticas de uns e outros não são assim tão diferentes. Quem já esqueceu as toneladas de bombas na Jugoslávia por causa de um broche...

Comments:
do aproveitamento dos medos:
veja-se a recente oficialização da paranóia securitária nos aeroportos europeus. chega-se ao ridículo de recomendar às pessoas que tenham que levar consigo na bagagem de mão medicamentos líquidos que se façam acompanhar da respectiva receita médica em inglês ou francês.

da condenação de Saddam: é o regozijo americano com esse grande valor civilzacional ocidental que é a pena de morte.
 
Ao Saddam matam-no, ao Pinochet nada...
 
Hmmm...Isto está um tudo ou nada panfletário.
 
De facto não há nada pior do que meia-dúzia de republicanos incautos, bêbados, ignorantes e que se julgam os supra-sumos a dirigir os destinos dessa grande nação que é os EUA.
 
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