28 dezembro 2006

 

Os voos da CIA e a cumplicidade do estado português


Depois de várias negativas, mentiras e falta de colaboração das autoridades portuguesas com a comissão temporária do parlamento europeu, sabe-se agora, por informação da NAV (empresa pública que é responsável pelo tráfego aéreo) que, pelo menos, 94 voos da CIA de e para Guantanamo atravessaram o espaço aéreo português ou fizeram escala em aeroportos nacionais.

E já existem sobejas provas de que os crimes de rapto, transporte ilícito e tortura de presos foram efectivamente cometidos pelos EUA. A comissão temporária do PE até já ouviu várias das vítimas.

Por que andaram as autoridades portuguesas a esconder o crime? Não são criminosos os que escondem os crimes? Ou os que por acção ou omissão os deixam cometer? Não existem já provas suficientes da cumplicidade portuguesa nestes actos praticados pela CIA? Durão Barroso, Luis Amado e numerosos outros governantes portugueses não eram (não são?) declarados e decididos apoiantes da criminosa guerra do Iraque e da política agressiva dos EUA no mundo? Não serão isto indícios suficientes da sua cumplicidade?
Todas estas interrogações têm direito a respostas claras que todos conhecem. O que resta perguntar é uma coisa que diz respeito a todos nós. Até quando a nossa paciência e os nossos “brandos costumes” suportarão esta gente criminosa?

A. Kollontai

22 dezembro 2006

 

O futuro não foi ontem


As memórias são daqui. Só sei recordar em conversa e convívio. Numa discussão saqueamos as nossas histórias privadas em busca de ilustrações para os nossos “argumentos decisivos.” À mesa familiar como é do tom da época ensaiam-se ambiciosas tragédias e comédias (isto se uma TV nao abafar as vozes). Quando ouço uma música que me evoca uma associação passada, enceno esse tempo com novos significados, detalhes e urgência.

Toda a memória é presentista e performativa. As memórias colectivas tem esta estrutura. Em Portugal e contradizendo dos queixumes recentes de Pacheco Pereira, há um excesso de memória. Por Lisboa temos inscrita em pedra a memória de um tal Portugal conquistador no século XV. E os assessores da imagem lisboeta decalcam esse épico em estações de metropolitano e mosaicos viários.

Das abundantes narrativas, a que me é mais proxima é a da “memória do desespero”. Face ao congelamento político deste país, com uma intelectualidade submissa e uma economia captiva, recordamos que foi sempre assim. Nas conversas que fazem a dramatização desta memória alguém se lembra de afirmar o 25 de Abril como excepção. Mas esse evento abandonado na multidão doutros tempos sem revolta, não contradiz o pessimismo, confirma-o. O 25 de Abril fetichizado no discurso mas esmagado e distante da prática só agrava a doença.

Não quero descobrir a esperança numa memória. Sei que poderia conseguir ambas com facilidade, lembrando as revoluções do passado, de regicídio a revolta camponesa, com as lutas sindicais e populares que obrigaram a burguesia a acorrentar o país com uma ditadura. A história e memória dá-nos tudo o que quisermos, mas também nos afasta daqui.

Interessa-me não estar para ai virado. Porque não antes recordar o futuro? Porque não dramatizar o desejo?

 

Desemprego


Numa sociedade justa é irracional o desemprego e sub-emprego de uns e a sobre-ocupação de outros, correspondendo a uma má distribuição das tarefas que a sociedade precisa de realizar para a sua sobrevivência.

No entanto, no actual modo de produção o desemprego tem a sua função: a de lançar o medo e de baixar os salários entre os trabalhadores. Já os desempregados são lançados para centros de (des)emprego, chamados de inúteis e tratados a chicote já que neste país não se gosta de preguiçosos. Afinal, se estão desempregados é por que eles são inadequados.

Esta semana a Opel Azambuja fechou, atirando mais pessoas para o desemprego. Apenas mais uns num mar de sem emprego e precários, enquanto outros tem pouco ou nenhum tempo de lazer. Será nesta sociedade que queremos viver?

21 dezembro 2006

 

Lingrinhas e cavalonas


«A Associação Sindical de Juízes considera que não pode haver crime de violência doméstica quando o casal é composto por duas pessoas do mesmo sexo. Por duas razões: por não existir "um caldo sociológico" de "relação de superioridade física do agente em relação à vítima" nesses casos e por que assim se antecipa a "tutela penal à tutela civil" deste tipo de relacionamento. »
(DN 20-12-2006)

O segundo argumento já foi publicamente desmentido por outras fontes já que as uniões de facto já contemplam os casais homossexuais, portanto o conceito de doméstico pode-se aplicar. Quanto ao primeiro argumento só nos resta esperar o que pensa a Associação Sindical de Juízes sobre o aumento de queixas de agressões em casais heterossexuais em que os homens são as vítimas. Será que estaremos a falar de casais de lingrinhas e cavalonas???

 

A não perder numa televisão perto de si


Nos Natais, já é costume haver programas emblemáticos na quadra "festiva" especialmente no Canal 1. Do Natal dos Hospitais ao filme Música no Coração há uma série de regulares que não falham. No entanto, frequentemente se esquece de um must na televisão nacional, bem mais imperdíveis que os acima mencionados. Refiro-me aos tempos de antena das milhentas associações que aproveitam a época para aparacer aos seus associados. Da Associação Portuguesa de Tesoureiros, à dos Técnicos de som ou mesmo à dos Técnicos Admnistrativos Municipais, não há nenhuma que não mereça ser vista.

Não percam!

19 dezembro 2006

 

As bombas e os maus


Recentemente Ehud Olmert veio reconhecer que Israel tem bombas atómicas. Tal mudança de estratégia surpreendeu e motivou as críticas do LIKUD por abandonar a chamada estratégia de ambiguidade. Segundo um representante deste partido, afirmar que Israel tem de facto bombas dá o flanco para que países "párias" como o Irão reclamem também o direito a as terem e apontar a hipocrisia da "comunidade internacional", nomeadamente dos Estados Unidos e da Europa. Mas o LIKUD que não se preocupe: pelos vistos mais ninguém liga. Afinal, muitos já se escreveu ese fez sobre isso (também aqui no Bitoque), mas para a impoluta "comunidade internacional" o problema é o carácter de quem as tem. Só os maus é que não podem ter armas. Depois dos Índios (ou Americanos nativos...) a história já contabilizou muitos. Agora, são normalmente barbudos (aqui entra uma excepção: Castro), muçulmanos, iranianos e feios. Toda a gente sabe que os maus são feios...

* previsões de diversos especialistas estimam em duzentas ogivas, o que coloca Israel no Top 5/6.

18 dezembro 2006

 

Pai Capucho


A Câmara de Cascais, no seguimento de Loures e outras, deu mais um exemplo da política de habitação do estado “democrático”. No Bairro do Fim do Mundo foram demolidas 14 barracas, as quais segundo a Câmara estariam vazias ou habitadas há pouco tempo. O conceito de pouco tempo da Câmara refere-se à inscrição no PER, processo concluído ainda nos 1990’s. Para além do mais, anteciparam o processo de desalojamento ao que estava anunciado e num momento em que governo central estará a trabalhar em novas medidas habitacionais que poderiam oferecer soluções.

Uma dezena de homens e duas mulheres com filhos ficaram sem um tecto para dormir e com os seus pertences na rua. A Segurança Social, provavelmente embebida de espírito natalício, ofereceu alojamento às mães e filhos durante dois dias. Longe vão os tempos dos SAAL…

As demolições parecem ter como objectivo libertar o terreno para a construção de uma nova igreja. Se tal for verdade, bem terão que rezar para a sua salvação…

Mais informações:

direito.a.habitacao@gmail.com

17 dezembro 2006

 

A Fatah está à venda!


Quando o Hamas ganhou as eleições Palestinianas em Janeiro, a União Europeia e os Estados Unidos coordenaram um boicote à ajuda internacional, que alimentava o precário Estado Palestiniano. Este bloqueio foi estabelecido sem anúncio público ou decreto assinado. O silêncio prevenia contra a repetição da má fama que mereceram as sanções contra o Iraque nos anos 90. Fez-se um ano sobre o exercício democrático do povo Palestiniano, e a política ocidental produziu a guerra civil pela mão da colaboracionista Fatah.

Se dúvidas persistiam da corrupção da Fatah, os eventos recentes são suficientemente esclarecedores. A polícia da autoridade palestiniana que engrossou com os membros do braço armado da OLP, sofre com as sanções ocidentais não recebendo ordenados há pelo menos oito meses. Mas ao invés de se insurgir aliada ao governo eleito, a Fatah sanciona as agressões dos inimigos da Palestina. Encarada com a imposição pirata de Israel de que o primeiro-ministro, Ismael Haniya, não regressasse à Palestina com fundos de ajuda internacional (ao que parece 35 milhões de dólares, o que nem era muito), responderam declarando guerra ao Hamas. À tentativa de assassinar o primeiro-ministro, seguiram-se combates de rua em que a polícia palestiniana reprimiu violentamente os manifestantes.

Mahmoud Abbas, tão querido em Jerusalém e Washington, exige agora, sem que esse seja o seu mandato, eleições antecipadas. Ao ataque físico e militar contra o Hamas, ele acrescenta o ataque político. Enganaram-se aqueles que celebravam as tréguas firmadas entre Abbas e Olmert, pois foram meramente fictícias. Os Israelitas calaram a artilharia na condição que o séquito de Abbas assuma o papel de assassinos.

A Palestina está sitiada por tanques, aeronaves, armas atómicas e os dinheiros da ajuda internacional. Um Estado só de nome, ou nem de nome, que se alimenta das esmolas da comunidade internacional. Um Estado policial que é cliente daqueles que o querem destruir.

12 dezembro 2006

 

FESTA pelo Direito à Habitação


Neste sábado, dia 16 Dezembro, pelas 18h00 há uma festa pelo direito à habitação no Club Desportivo da Mouraria pela módica quantia de 1 euro.

Com:

Kump'ania Al-Gazarra + expo + Anónima Nuvolari

e

feijoada vegetariana + sangría + caril de frango


Na Travessa da Nazaré, 21 (Metro Martim Moniz)



 

A rua islâmica é democrática!


Mais de um milhão e quinhentas mil pessoas juntaram-se no centro de Beirute, num protesto que já dura há dez dias e que continua em crescendo. A cidade está paralisada e a massa de gente é tal que quem tenta juntar-se aos manifestantes já só consegue ficar a mais de um quilómetro do centro. Mas mesmo à distância, eles juntam-se à voz da tribuna contra o governo libanês e seus amigos ocidentais. Os ministros, entretanto, apertam-se no gabinete do chefe de governo e o embaixador americano está há dois dias refugiado na residência do comando das forças militares libanesas.

O país mergulha numa dívida pública que cresce a um ritmo astronómico, impostos e taxas não param de aumentar, a inflação é galopante e o desemprego também. E como a solução oferecida pelo governo são as privatizações, os libaneses tomaram as ruas. Juntam-se também as provas de que o governo libanês, durante a última agressão israelita, incitou o governo de Ehoud Olmert, a prosseguir a campanha de destruição até à liquidação pura e simples dos resistentes do Hezbollah (e de outros).

Por cá, a conversa é o costume “cuidado que isto é o Hezbollah”. A juntar ao “cuidado, isto é o Hamas”, “cuidado, são os terroristas no Iraque”. Isto não é, senão a resistência do povo do médio-oriente que não se deixa subjugar e que não se vergará, nem pela violência, nem pelo dinheiro.

11 dezembro 2006

 

Road to peace


Do novo albúm de Tom Waits "Orphans: Brawlers, Bawlers & Bastard", a letra de "Road to Peace":

Young Abdel Mahdi (Shahmay) was only 18 years old,
He was the youngest of nine children, never spent a night away from home.
And his mother held his photograph, opening the New York Times
To see the killing has intensified along the road to peace

There was a tall, thin boy with a whispy moustache disguised as an orthodox Jew
On a crowded bus in Jerusalem, some had survived World War Two
And the thunderous explosion blew out windows 200 yards away
With more retribution and seventeen dead along the road to peace

Now at King George Ave and Jaffa Road passengers boarded bus 14a
In the aisle next to the driver Abdel Mahdi (Shahmay)
And the last thing that he said on earth is "God is great and God is good"
And he blew them all to kingdom come upon the road to peace

Now in response to this another kiss of death was visited upon
Yasser Taha, Israel says is an Hamas senior militant
And Israel sent four choppers in, flames engulfed, tears wide open
And it killed his wife and his three year old child leaving only blackened skeletons

It's found his toddlers bottle and a pair of small shoes and they waved them in front of the cameras
But Israel says they did not know that his wife and child were in the car
There are roadblocks everywhere and only suffering on TV
Neither side will ever give up their smallest right along the road to peace

Israel launched it's latest campaign against Hamas on Tuesday
Two days later Hamas shot back and killed five Israeli soldiers
So thousands dead and wounded on both sides most of them middle eastern civilians
They fill the children full of hate to fight an old man's war and die upon the road to peace

"And this is our land we will fight with all our force" say the Palastinians and the Jews
Each side will cut off the hand of anyone who tries to stop the resistance
If the right eye offends thee then you must pluck it out
And Mahmoud Abbas said Sharon had been lost out along the road to peace

Once Kissinger said "we have no friends, America only has interests"
Now our president wants to be seen as a hero and he's hungry for re-election
But Bush is reluctant to risk his future in the fear of his political failures
So he plays chess at his desk and poses for the press 10,000 miles from the road to peace

In the video that they found at the home of Abdel Mahdi (Shahmay)
He held a Kalashnikov rifle and he spoke with a voice like a boy
He was an excellent student, he studied so hard, it was as if he had a future
He told his mother that he had a test that day out along the road to peace

The fundamentalist killing on both sides is standing in the path of peace
But tell me why are we arming the Israeli army with guns and tanks and bullets?
And if God is great and God is good why can't he change the hearts of men?
Well maybe God himself is lost and needs help
Maybe God himself he needs all of our help
Maybe God himself is lost and needs help
He's out upon the road to peace

Well maybe God himself is lost and needs help
Maybe God himself he needs all of our help
And he's lost upon the road to peace
And he's lost upon the road to peace
Out upon the road to peace.


Boas músicas.

10 dezembro 2006

 

Não me dêem história, quero justiça


Morreu o Pinochet. Mas antes de morrer o General, velhinho, acarinhado pela família, médicos e cónegos, morreram esquecidos milhares de jovens chilenos sem título. O velhinho morreu numa cama lavada e alva, rodeado da mais recente tecnologia médica. Os milhares morreram torturados, na companhia das máquinas da “parrilla”, com choques eléctricos nos lábios e genitais.

Sem excepção, ninguém duvida dos crimes cometidos pelo velhinho (ver aqui uma breve lista). Aos assassinatos em 1973 dos apoiantes de Allende, juntam-se a operação internacional de terror apelidada de “Condor”, e mais ameaças e perseguições que se seguiram por duas décadas até que Pinochet aceitou eleições e perdeu. O assassino e ladrão que roubou milhões ao Estado chileno, escapou a todos os tribunais. Os seus crimes compraram-lhe imunidade.

Todos os obituários reproduzem esta hedionda lista de desumanidade. E o único argumento abonatório que têm a acrescentar é o sucesso económico chileno, alegado afilhado das políticas liberais impostas contra a esquerda sindical, partidária e universitária. Quando a ilusão liberal se revelar no Chile, como já o fez na Argentina, não restará nada para salvar a memória do velhinho. Mas nesse futuro, os crimes estarão mais distantes, e menos testemunhas a quem doa a ausência da vítima. A justiça histórica, a dos livros lidos nas escolas, é uma insonsa encenação sem revolta e que não move.

Justiça é urgente agora. A justiça faz-se quando o poder é derrotado, com o crime desfeito nas suas consequências. Pinochet morreu no santuário da imunidade que comprou com terror, a gozar a sua vitória final quando afirmou: “que não guardava rancor contra ninguém, e que amava o seu país acima de tudo.” A raiva não se pode suspender para ser vivida adiada.

07 dezembro 2006

 

Ciência de Marte a meter água


A NASA veio ontem afirmar que tinha mais uma prova da existência de água líquida em Marte, continuando assim a alimentar a hipótese de vida.
É algo intrigante o modo como os cientistas, vendo umas estruturas de escorrência, neste caso um leque de aluvião, concluem logo que foram criados por água líquida. Na verdade, aquelas estruturas erosivas podem ser criadas por qualquer liquído, como aliás já contestaram outros cientistas, ou até qualquer coisa que tenha um comportamento próximo do líquido, sem necessitar de o ser realmente. Olhando para a imagem, pode até ser uma simples derrocada a provocar aquela estrutura, sem a necessidade de qualquer líquido no processo.

Esta constante afirmação de água em Marte parece apenas mais uma tentativa para evitar os cortes orçamentais na NASA, mantendo o público interessado e a Administração Bush sob pressão. Infelizmente, à custa de falta de rigor científico (tal como foi o meteorito com alegados vestígios de vida marciana de há uns anos - um embuste). Quem diz que o conhecimento só se desenvolve em ambiente de competição, e que se não houver esse estímulo a sociedade não anda para a frente, vejam bem o que faz a competição por recursos. E não é um cientista de esquina a usar a falta de rigor científico para conseguir uma bolsazita de investigação, é a NASA, com todo a importância que tem neste meio.

 

A Selva


A propósito das novas leis de protecção da Amazónia, não consigo deixar de me lembrar do livro A Selva, que me marcou profundamente e para sempre alterou a minha visão da floresta. A par da estória ambiental que a BBC nos conta, há a história económica e social da Amazónia.

Ferreira de Castro (ou o nosso Zola), dedica este livro aos anónimos desbravadores e seus companheiros, que “entregaram à extracção da borracha a sua fome, a sua liberdade e a sua existência”. Como ele diz, “a luta de cearenses e maranhenses nas florestas da Amazónia é uma epopeia de que não ajuíza quem, no resto do mundo, se deixa conduzir, veloz e comodamente, num automóvel com rodas de borracha – da borracha que esses homens, humildemente heróicos, tiram à selva misteriosa e implacável”.

Um livro que, como muitos de Ferreira de Castro (A Lã e a Neve foi outro que me tirou a respiração), regista a tremenda caminhada dos deserdados, através dos séculos, em busca de pão e de justiça.

05 dezembro 2006

 

"Não resistir Só e Não Só resistir"


Após a gravação do CD "Não resistir só e não só resistir", o movimento anti-tradição académica (M.A.T.A.) propõe uma festa. Não tenham medo, podemos ir à vontade que eles prometem não praxar ninguém...

«FESTA DO M.A.T.A. - "Não resistir Só e Não Só resistir" 7 de Dezembro, a partir das 21 horas, bar novo da Faculdade de Letras
(...)
É por isso que imaginamos um convívio em que a música ou os copos podem ser uma oportunidade para experimentar outras formas de estar e de pensar o quotidiano. E que, nesse espaço, outras coisas possam acontecer, com a participação de todos
(...)
[C]onvidamos outras associações/movimentos que pensam sobre os mais variados assuntos e participam com o seu papel em diferentes lutas, para se juntarem a nós num momento de celebração e diversão conjunta, a pôr a língua de fora aos limites impostos pelo mercado.

M.A.T.A. - movimento anti "tradição académica" »

mata.info@gmail.com
www.sitiodomata.org

 

Debate


A situação no Próximo e Médio Oriente e os perigos para a paz mundial

Sessão pública de informação e debate de iniciativa conjunta da Associação 25 de Abril e Tribunal Iraque. Intervenções de:

- António Louçã, historiador;
- Domingos Lopes, presidente do Conselho Português para a Paz e Cooperação
- Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril (moderador)
- Manuel Raposo, membro do Tribunal-Iraque

6 de Dezembro, quarta-feira, 21.30
Associação 25 de Abril
Rua da Misericórdia 95, Lisboa

01 dezembro 2006

 

Tenham medo, tenham muito medo...


The US government has warned of an al-Qaeda call to attack US online stock market and banking services.

Suponho que dentro em breve a Al-Qaeda irá começar a enviar e-mailes com anúncios de Viagra e bloquear milhares de caixas de correio em todo o Mundo.




   

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