18 janeiro 2008

 

Do "bom comportamento"


A minha tentativa de fazer ironia nestes posts (1,2) terá sido falhada (pelo menos no segundo). A incapacidade foi minha e só me resta esclarecer a situação.

Devia fazer confusão como dois partidos que se dizem de mudança aceitam tão bem as regras de compostura do status quo. Só assim se pode compreender a sã convivência entre uns e outros, de como demasiados deles se consideram como iguais. Em suma, todos uns cavalheiros, que tomaram muito cházinho quando eram pequeninos.

Já com o trabalhador ou com o desempregado, com o emigrante, o ocupado ou mesmo o massacrado, nas ruas ou nas prisões, os mesmos senhores democratas a quem tão gentilmente se apertam as mãos são bem menos civilizados, diria mesmo a perder qualquer réstia de humanidade...

Comments:
Não estou de acordo consigo relativamente ao comportamento que devem ter os deputados de qualquer parlamento desde que democráticamente eleito.Aos berros,aos insultos e outros mimos ninguem consegue resolver os problemas dos trabalhadores,desempregados,doentes,idosos isolados.O tema a que se referia o Primeiro Ministro Portugues era a carta dos direitos fundamentais dos cidadãos da UE e o debate teve lugar no Parlamento Europeu
 
Não me parece justo que em relação aos deputados portugueses do PCP e do BE,se aplique o comentário do último paragrafo deste seu post.As posições politicas destes dois partidos vão no sentido da defesa das pessoas mencionadas por si.O seu comentário leva-me a estranha conclusão de que para defender alguem é preciso faze-lo aos berros
 
os resultados da berraria, aliás, estão bem à vista.(com o socrates a utilizar isso recorrentemente para dizer que quem n quer referendo é um bruto e um anti-democrata) e não consta que os deputados possam resolver porra nenhuma aos berros, o que não quer dizer que jamais devem gritar.
afinal "nunca digas nunca!" eheheh
 
Patrícia e a.silva: eu não disse que se deva gritar. O que disse é não compreender como se aceita tão bem as regras do jogo feito pelos status quo. Mas diga-se de passagem que a gritaria é bem mais democrática que a não realização de um referendo...

a.silva: O segundo parágrafo obviamente não se aplica a PCP e BE, aplica-se aos status quo, a quem as regras de conduta dizem que se deve apertar as mãos...

pedras: o sócrates usaria sempre algo... Pode-se sempre relembrá-lo que bem menos democrático é quebrar promessas eleitorais e não fazer referendos. Fico contente que "nunca digas nunca"...
 
O que eu disse não foi que a gritaria era mais ou menos democrática.O que eu disse foi que,gritos assobios e pateadas,não me parece que seja a melhor maneira de fazer politica.Em relação ao referendo é evidente que o não cumprimento de uma promessa eleitoral é uma conduta pouco democrática
 
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