06 maio 2007
[In]justiça I
A reportagem da Tânia Laranjo para o Correio da Manha (via Arrastão) é revelador da situação da justiça em Portugal. Uma mulher com 70 anos está a ser julgada por um furto de um creme de 3,99€. Em Outubro de 2005, depois de mais uma consulta no Instituto Português de Oncologia, foi apanhada pelo segurança do supermercado Lidl com um creme de beleza escondido debaixo da roupa.O Ministério Público entendeu a tentativa de furto “suficientemente grave” para ir a julgamento. Após a falta da acusada na primeira audiência, o juiz já ameaçou passar um mandato de captura da próxima vez. A cereja no topo do bolo é que a acção judicial vai custar caro e adivinhem quem vai pagar? A acusada não tem meios económicos e quem pagará será o nosso rico Estado.
Este absurdo sugere que a justiça não é cega, mas sim criminosa. Adivinhe-se quem uma vez mais estes senhores juízes se preocupam em perseguir!!!
(Imagem da justiça retirada na net da... GNR)
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hummm,...não me lembro de muita coisa dos meus tempos de direito mas tenho ideia que há um limite pecuniário mínimo para que um determinado acto vá a julgamento. Ou seria outra coisa?
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