28 fevereiro 2006
Arrependido mas pouco
O proto-historiador nazi Irving, que se tinha declarado em tribunal arrependido de ter negado os crimes do nazismo, em entrevista na prisão reafirmou as suas convicções revisionistas. Segundo a estimativa de Irving, Auschwitz tinha apenas duas pequenas camaras de gás, não tendo sido local de genocídio. Irving estima em contradição com a convicção geral dos historiadores que coloca o total de mortes judias em 6 milhões, que terão morrido “somente” 1.4 milhões. Mas a mais risivel afirmação do prisioneiro foi a sua (tentativa de) negar a existência de um plano de extermínio dos judeus por parte do Terceiro Reich, porque: “conhecendo nós a feroz eficiência dos alemães, se houvesse um plano de extermínio de todos os judeus, como é possível que tantos tenham sobrevivido?” Nao sei o que é mais horrendo se negar o assassínio de milhões se confissão que 1.4 milhões é pouco porque “tantos” sobreviveram.
Comments:
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Bem o tipo não é exactamente um "historiador" e estas afirmações dizem isso mesmo... Por um lado, se diz que os alemães eram assim tão eficazes, pq não ganharam a guerra e cometeram tantos erros estratégicos? Por outro lado, matara 1.4, não é o mesmo que matar 6 milhões? Se um filho dele estive em ambos os números, não seria igualmente cruel matar 1.4 ou 6?
Mas nao e' preciso perdermos um filho para nos revoltarmos com a morte de milhoes de pessoas, fosse 1.4 ou 6. E mesmo sendo ambos numeros grotescos, ainda assim e' importante sublinhar que foram 6 milhoes e nao a mentira de 1.4 (mais 10 milhoes de russos, nao esquecamos).
Viva,
Parafraseando alguém (não sei se o Daniel Oliveira mas não interessa) eu defendo que os idiotas tenham o direito de dizer as suas idiotices sem serem condenados. Não vai ser assim, deste modo, que vamos controlar estes extremismos. Até porque também não percebo a lógica de a lei ser diferente conforme o genocídio que estamos a falar: se em vez da morete dos judeus estivéssemos a falar da morte dos russos ou dos alemães (ou até de outro conflito qualquer noutro ponto da história) acho que não ia haver nenhuma condenação.
Abraço,
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Parafraseando alguém (não sei se o Daniel Oliveira mas não interessa) eu defendo que os idiotas tenham o direito de dizer as suas idiotices sem serem condenados. Não vai ser assim, deste modo, que vamos controlar estes extremismos. Até porque também não percebo a lógica de a lei ser diferente conforme o genocídio que estamos a falar: se em vez da morete dos judeus estivéssemos a falar da morte dos russos ou dos alemães (ou até de outro conflito qualquer noutro ponto da história) acho que não ia haver nenhuma condenação.
Abraço,
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