15 março 2008

 

Ou talvez não...


Em abono da verdade, sindicatos, partidos de esquerda e movimentos sociais têm tentado inverter a tendência. De vez em quando melhor, de vez em quando pior, a resistência tem procedido das mais diferentes formas. Tal tem atrasado a implementação da agenda parasítica, mas tem sido incapaz de criar os seus próprios espaços alternativos, de construir dinâmicas criativas.

Muito também por culpa de cada um de nós. Mais importante do que participar em manifestações e quejandos, muitos portugueses perderam a capacidade de indignação e de lutar no dia-a-dia. Todas as coisas pequenas à nossa volta que determinam a forma como vivemos. Qual de nós nunca viu comportamentos indecentes, corruptos ou desumanos contra si ou outros e foi-se ficando... Só isso permite que PSD e PS vão fornecendo com impunidade os banquetes a uns, enquanto nós agradecemos pelas migalhas que nos cabem.

Reclamar as nossas vidas implica um compromisso com a dignidade que queremos para estas e o respeito que exigimos para todos. Por emprego e pela estabilidade de um projecto de vida, contra a discriminação e opressão.



   

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