25 fevereiro 2008
Na América sê como os Americanos
Ouvi dizer que em noite de Óscares é tradicional encher um papel com as previsões dos vencedores. A brincadeira contribui para animar uma noite maçadora. É que apesar das semanas de especulação, e dos “jornalistas” de variedades que de respiração cortada cobrem o evento, assistir à entrega das estatuetas é um tanto chato. A musica é ruimzinha. Os discursos são secos e mal lidos. Salvam-se algumas piadas, e as azelhices do direto televisivo, que me faz crer que afinal a televisão portuguesa talvez não seja última inter paris. Eram 24 óscares, duas dúzias, eu acertei em dois! Se tivesse escolhido à sorte tinha boa probabilidade de ter acertado em 4 ou 5, mas não, pensei com cuidado.
A ironia é que quando tentava comungar da cultura americana senti-me excluído. Sou um Óscar-excluído.
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