11 fevereiro 2008
Congresso Feminista
Num dia de celebração para as mulheres que vivem neste país, descubro que em Junho se vai realizar um Congresso Feminista em Lisboa, por ocasião dos 80 anos do último evento semelhante… Sim, há 80 anos que as feministas portuguesas não se organizam desta forma. A explicação vai bem para além do facto de termos tido uma ditadura durante 48 anos, e até podia ser tema de discussão do próprio congresso.# Servido por
pelas 16:11 
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Segundo a organização:
«A escolha deste momento para um congresso desta dimensão surge precisamente do aparecimento, com a vitória do SIM no referendo, de um novo quadro político com melhores condições para a expressão e visibilidade das lutas das mulheres pelos seus direitos e afirmação social. E é também uma evocação histórico do último congresso feminista, realizado em Portugal.
Para além disso, julgámos que talvez tenha chegado o momento de lançar novas luzes sobre o que seja “feminismo”, sobre o que justifica o plural “feminismos”, tentando finalmente levar de vencida alguns dos estigmas que o uso proverbial da palavra mantém. É necessário estender os debates dos movimentos feministas ao grande público, para que finalmente se faça luz sobre o que significa, hoje, ser-se feminista, num empenhamento esclarecido, democrático e no contexto de uma desejada transformação rumo a uma sociedade mais justa.»
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«A escolha deste momento para um congresso desta dimensão surge precisamente do aparecimento, com a vitória do SIM no referendo, de um novo quadro político com melhores condições para a expressão e visibilidade das lutas das mulheres pelos seus direitos e afirmação social. E é também uma evocação histórico do último congresso feminista, realizado em Portugal.
Para além disso, julgámos que talvez tenha chegado o momento de lançar novas luzes sobre o que seja “feminismo”, sobre o que justifica o plural “feminismos”, tentando finalmente levar de vencida alguns dos estigmas que o uso proverbial da palavra mantém. É necessário estender os debates dos movimentos feministas ao grande público, para que finalmente se faça luz sobre o que significa, hoje, ser-se feminista, num empenhamento esclarecido, democrático e no contexto de uma desejada transformação rumo a uma sociedade mais justa.»
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