21 janeiro 2008
Para que a vida não continue em Gaza
Depois de quatro horas sem electricidade, cinco doentes morreram nos hospitais de Gaza. A correr o mesmo risco estavam centenas de doentes em diálise, doentes cardíacos, bebés prematuros e outros cuja sobrevivência dependente de máquinas eléctricas. O resto da população passou a noite no escuro e ao frio, depois de Israel ter cortado o fornecimento de energia. Ehud Olmert justificou assim este crime sobre um milhão e meio de pessoas:
“No que me diz respeito, os residentes de Gaza podem andar, não têm gasolina para os carros, porque mantêm um regime terrorista assassino que não deixa as pessoas no sul de Israel viver em paz (…) Daremos à população o que for preciso para prevenir a crise, mas não vamos fornecer luxos que permitem uma vida mais confortável (…) Não permitiremos que os palestinianos nos atinjam e destruam a vida em Sderot, enquanto em Gaza a vida continua”.
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