09 novembro 2007
Ser amigo
Eanes, ao contrário dos deputados e dos outros ex-governantes, não pode acumular as suas reformas. Lembre-se , por exemplo, Cavaco Silva acumulava duas ou três antes de ir para PR. Jorge Sampaio afirma que “situação de Eanes é injusta e deve ser revista”. A isto eu chamo ser amigo. Pena é que Jorge Sampaio, 10 anos "Presidente de todos os portugueses" não sinta o apelo de abrir a boca pelas injustiças que por aqui reinam. A "injustiça" de quase 4000 euros de Eanes há-de ser das menores. Pelo menos, que verta uma lagrimazita, pelos bons velhos tempos...
Comments:
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Concordo com Sampaio!
Primeiro, Eanes pensava que podia acumular quando foi eleito para o cargo.
Segundo, se ele desempenhava as duas funções simultaneamente, porque não há de ser compensado por elas?
Terceiro, como cabe a cada português menos do que um euro, não vejo qual o problema de reconhecer quem se empenhou tanto na continuação do golpe de estado de Abril.
Primeiro, Eanes pensava que podia acumular quando foi eleito para o cargo.
Segundo, se ele desempenhava as duas funções simultaneamente, porque não há de ser compensado por elas?
Terceiro, como cabe a cada português menos do que um euro, não vejo qual o problema de reconhecer quem se empenhou tanto na continuação do golpe de estado de Abril.
Os funcionários públicos pensavam que iam poder-se reformar em determinada idade e não podem. Que iam ter determinadas reformas e não têm...
Aqui, não só Sampaio não disse nada como assinou por baixo.
Aqui, não só Sampaio não disse nada como assinou por baixo.
Misturas alhos com bugalhos!
O Presidente da República não é um funcionário público como outro qualquer. É eleito pela maioria dos portugueses e, neste caso, foi uma pessoa que deixou temporariamente as suas funções de pouco-ou-nada-se-faz para prestar funções que requerem muito conhecimento, muita energia e muito trabalho. Trabalho muito árduo e dificil. Não é qualquer português que quer aquele trabalho. Por exemplo, o meu tio Meireles, que toda a sua vida criou e guiou milhares e milhares de carneiros, por nada queria aquele trabalho.
Concordo com Sampaio!
O Presidente da República não é um funcionário público como outro qualquer. É eleito pela maioria dos portugueses e, neste caso, foi uma pessoa que deixou temporariamente as suas funções de pouco-ou-nada-se-faz para prestar funções que requerem muito conhecimento, muita energia e muito trabalho. Trabalho muito árduo e dificil. Não é qualquer português que quer aquele trabalho. Por exemplo, o meu tio Meireles, que toda a sua vida criou e guiou milhares e milhares de carneiros, por nada queria aquele trabalho.
Concordo com Sampaio!
Apenas um pequeno reparo,senhora/o Consciência Lusa.O Srº general Eanes empenhou-se mais no golpe de estado de Novembro do que de Abril.
FR
FR
Caro anónimo,
Eu disse: continuação do golpe de Abril. Continuação que podemos incluir o golpe de Novembro, a eleição para a presidência da república e............presentemente a possível acumulação das funções a que a postagem se refere.
É que o "povo veio para a rua num dia assim", mas nunca tomou o poder. Travar essa tomada do poder são funções árduas e trabalhosas.
Por isso, concordo com Sampaio! O homem fez um bom trabalho e deve ser compensado por tal.
Eu disse: continuação do golpe de Abril. Continuação que podemos incluir o golpe de Novembro, a eleição para a presidência da república e............presentemente a possível acumulação das funções a que a postagem se refere.
É que o "povo veio para a rua num dia assim", mas nunca tomou o poder. Travar essa tomada do poder são funções árduas e trabalhosas.
Por isso, concordo com Sampaio! O homem fez um bom trabalho e deve ser compensado por tal.
Esqueci-me desta. Mais um serviço à jovem democracia aportuguesada: renovar o que precisava ser renovado. E ainda por cima sem vencimento, de borla.
Nunca li o programa do partido, mas já agora não me admirava se tivesse lá "acabar com os que trabalham de borla."
Nunca li o programa do partido, mas já agora não me admirava se tivesse lá "acabar com os que trabalham de borla."
As declarações de Sampaio dirigem-se exclusivamente à questão que foi abordada pelo Provedor de Justiça, e que respeita ao tratamento distinto que Ramalho Eanes tem em relação aos restantes ex-presidentes. Aí reside a injustiça identificada: 3 situações idênticas, em que um dos sujeitos é tratado de forma desigual. Não estamos, portanto, perante uma injustiça decorrente do frustar de expectativas (aliás, quando Eanes tomou posse pela primeira e pela segunda vez, a matéria ainda se encontrava regulada por legislação do Estado Novo, que nada previa com a clareza da norma agora em vigor, pelo que nem sequer se poderia falar na existência de qualquer expectativa).
Quanto às críticas a Sampaio, o ex-presidente disse mais do que foi citado e que demonstram que não há aqui amiguismo, mas uma tomada de posição estruturada sobre a matéria. De facto, o ex-presidente pronunciou-se ainda globalmente sobre a necessidade de ponderar a forma de remuneração do exercício de funções públicas e disse também que no actual estado das finanças públicas e que perante os sacrifícios em curso a questão não deveria ser agora suscitada
Quanto às críticas a Sampaio, o ex-presidente disse mais do que foi citado e que demonstram que não há aqui amiguismo, mas uma tomada de posição estruturada sobre a matéria. De facto, o ex-presidente pronunciou-se ainda globalmente sobre a necessidade de ponderar a forma de remuneração do exercício de funções públicas e disse também que no actual estado das finanças públicas e que perante os sacrifícios em curso a questão não deveria ser agora suscitada
Ah,pois claro,é uma injustiça os figurões acumularem uma data de reformas e,com isto,o Sampaio tá a querer dizer que vai abdicar das suas.Que gesto tão bonito
Afinal não são amigos!
Bem, talvez sejam amigos mas nada de amiguismo.
Senhor Pedro, a gente conhece bem as posições estruturadas tomadas sobre estas e tantas outras matérias. E sabemos como eles sabem "oficializar" (paleio não lhes falta)o amiguismo e o compadrio nos jornais, nas televisões e nos decretos-de-lei.
Bem, talvez sejam amigos mas nada de amiguismo.
Senhor Pedro, a gente conhece bem as posições estruturadas tomadas sobre estas e tantas outras matérias. E sabemos como eles sabem "oficializar" (paleio não lhes falta)o amiguismo e o compadrio nos jornais, nas televisões e nos decretos-de-lei.
Mas se se quer corrigir injustiças, muito bem, nenhum deles passa a poder acumular pensões. Um dos argumentos (e especialmente práticas) recorrentemente utilizados por estes senhores é baixar para o mínimo denominador comum e não melhorar a situação.
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