07 novembro 2007
Os nomes deviam ser proibidos em Portugal
Por mim chamávamos-nos todos Zé e Manel (e um Amílcar). Dois nomes chegam: um para o preto, outro para o branco; um para o sonolento, outro para o inquieto. Eliminavam-se os apelidos e cortava-se à tesoura as linhas das castas. Com a borracha iam os senhores doutores, os senhores professores, e os senhores engenheiros. Por decreto proibiam-se os apelidos do Espírito Santo, os Bobones, e os Burnays.
Haveria confusão, da boa. O senhor Oliveira e o senhor Sales, a GNR e o Diário de Notícias, não tinham como catalogar e arquivar o fulano. Será amigo ou inimigo, alinhado ou inconsequente? Talvez assim se ouvissem argumentos em vez de procurar caras e apelidos.
Parva esquerda esta que se conhece toda sem se querer conhecer.
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E para a Europa podiamos todos chamarmo-nos Zé Manel seguindo o exemplo no Grande Líder da Comissão Europeia.
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