18 novembro 2007

 

O terceiro campo de batalha: Paquistão


Há meses que os EUA tentam orquestrar uma transição no Paquistão que, por um lado, mantivesse Musharraf no poder, e por outro, não ridicularizasse o objectivo de Bush de promover a democracia no mundo islâmico. O general Musharraf, que tomou poder através de um golpe militar e mantém-se com uma base de apoio limitada ao exército, é o favorito do Ocidente no Paquistão. O retorno de Benazir Bhutto, uma das líderes mais corruptas dos últimos tempos, ajudaria a criar a ilusão de eleições livres no Paquistão.

Mas nas últimas semanas o cuidadoso plano tornou-se um total fiasco: Musharraf suspendeu a constituição por receio de não poder candidatar-se, o regresso de Bhutto foi acompanhado do assassinato de quase 200 dos seus apoiantes, foi imposto o estado de emergência, as emissoras de televisão não-estatais foram fechadas, advogados que exigem o cumprimento da constituição foram presos e todo o tipo de opositores ao regime de Musharraf estão a ser perseguidos.

No final do Verão, uma sondagem indicava que Bin Laden tinha o apoio de 46% dos paquistaneses, Musharraf de 38% e Bush de apenas 9%. Como estarão agora os resultados?



   

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