11 novembro 2007
Estudantes na Venezuela
O Daniel Oliveira chama a atenção que:
Quando os estudantes se manifestam contra um governo revolucionário, percebemos que não lhe espera grande futuro.
Independentemente de outros relatos preocupantes da Venezuela, a ideia de contestação estudantil como generalizada é falsa. É preciso compreender esta contestação no quadro do confronto entre os velhos poderes, que resistem às mudanças implementadas, e os novos, que reclamam o seu papel.
As Universidades na Venezuela estavam dominadas pelo antiga nomenclatura, natural numa sociedade tão desigual como aquela. Estas têm sido uma tal fonte de resistência a Chavez, que este viu-se forçado a criar Universidades paralelas, para que mais acedessem a um sistema de ensino que simplesmente não pregue o anterior status quo.
Tal como houve os sindicatos do petróleo na rua pela protecção de uma aristocracia "operária" cúmplice com o anterior regime, vemos agora "estudantes" contra Chavez. Não devemos engolir a história que nos vendem, precisamos desconstrui-la...
Comments:
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A verdade é que Daniel Oliveira tem uma tendencia para aceitar tudo o que ouve e que possa ser utilizado para atacar Chavez, sem minimamente procurar saber a verdade dos factos.
Na Venezuela tem havido manifaestações de estudantes a favor e contra Chavez.
Para o Daniel Oliveira não há qualquer problema a que estes "estudantes" a que ele se refere se manifestem contra a realização de um referendo para legitimar a nova constituição.
Na Venezuela tem havido manifaestações de estudantes a favor e contra Chavez.
Para o Daniel Oliveira não há qualquer problema a que estes "estudantes" a que ele se refere se manifestem contra a realização de um referendo para legitimar a nova constituição.
É estranho que muitas pessoas que pedem um referendo em Portugal sobre o tratado reformador não pensem que as manifestações na Venezuela são exactamente para que não se realize um referendo sobre as alterações constitucionais.Seria normal que se fizessem manifestações a pedir referendos,agora contra é muito estranho.O conceito de democracia das pessoas não deve variar consoante se simpatize ou não com os governantes
Para Almada:
Acho que não se devia generalizar.
Eu só conheço um Daniel Redux. Isto é, nunca o vi na televisão, e devo ter lido dois artigos no Expresso. Assim resta o Arrastão.
Confesso que a Venezuela não será certamente dos seus temas mais fortes. Má informação, má vontade? Não sei. O melhor é perguntarem a ele. Honestamente, no que vi escrito por ele não me parece que seja apenas um sentido (contra Chavez).
Mas como disse, só tenho uma visão redux...
Abraço,
Acho que não se devia generalizar.
Eu só conheço um Daniel Redux. Isto é, nunca o vi na televisão, e devo ter lido dois artigos no Expresso. Assim resta o Arrastão.
Confesso que a Venezuela não será certamente dos seus temas mais fortes. Má informação, má vontade? Não sei. O melhor é perguntarem a ele. Honestamente, no que vi escrito por ele não me parece que seja apenas um sentido (contra Chavez).
Mas como disse, só tenho uma visão redux...
Abraço,
Quando dizes "Independentemente de outros relatos preocupantes da Venezuela", estás a falar de quê, Samir?
Nos últimos tempos não tenho seguido com atenção a questão. Segundo o que tenho ouvido dizer e correndo o risco de dizer disparates parece que há alguns sinais de incerteza, alguns deles preocupantes. A iniciativa das constituições de bolso parece que foi chão que deu uvas, e institucionaliza-se cada vez mais a coisa. Por outro lado, as tendências/pressões de homogeneização à esquerda aumentam.
Entretanto, as desigualdades continuam. Apesar dos programas sociais melhorem as vidas de muitos, parte do poder económico continua nos mesmos. O petróleo por enquanto tem ajudado a evitar as questões mais sensíveis. Será que se conseguirá fazer uma redistribuição mais significativa e sustentável?
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Entretanto, as desigualdades continuam. Apesar dos programas sociais melhorem as vidas de muitos, parte do poder económico continua nos mesmos. O petróleo por enquanto tem ajudado a evitar as questões mais sensíveis. Será que se conseguirá fazer uma redistribuição mais significativa e sustentável?
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