18 novembro 2007
Assinado: mentiroso fugitivo
"Não posso entrar neste debate interno que sei que está a haver em Portugal sobre a questão do referendo. Às vezes apetece-me, mas tenho de me conter pelas minhas funções. Mas é tão legítimo, de um ponto de vista democrático, termos uma decisão por referendo como por voto parlamentar. Pode haver debates com ou sem referendo.
(...)Normalmente as pessoas dizem todas que preferem o referendo, como é natural, e depois, curiosamente, não vão votar... Aliás, em Portugal, tanto quanto sei, os referendo não têm tido sequer a maioria necessária para serem vinculativos... Bom, o debate é interessante, mas sinceramente não quero que das minhas palavras depreendam qualquer orientação. Para a comissão europeia é tão legítimo um como o outro modo de aprovação do Tratado. O que eu não posso aceitar, como democrata que sou, é que se desvalorizem os parlamentos. Se não teríamos um populismo permanente." (in DN)
"Durão Barroso afirma que o Tratado de Lisboa “não é nenhuma revolução” e que, de um ponto de vista democrático, é tão legítimo aprová-lo “por referendo como por voto parlamentar”. (...) Questionado sobre se houve um acordo tácito entre os 27 para que não haja referendos na generalidade países da UE, Durão Barroso garante não ter dado por nada. “Se houve, não dei por esses acordos”, garante, afirmando que, como todos os países vão assinar o tratado, a Comissão Europeia espera “naturalmente” que eles venham a ratificá-lo. “Um Governo quando assina um tratado internacional está a assumir uma responsabilidade”, frisa." (in Público)
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