28 novembro 2007

 

Afinal haviam outras...


Nós pensámos que a nossa Maria de Belém era única (o BES Saúde também). No entanto, houve outros ministérios abordando a questão das mulheres pela Europa fora.

Numa primeira fase as mulheres são simplesmente anexadas a áreas que se considerasse ter alguma ligação com a sua função na sociedade. A Noruega é a percursora, em 1948, com o Ministério da Saúde e Assuntos Sociais. Em 1975, a Holanda apresenta o Ministério da Cultura, Tempo Livre e Trabalho Social com um departamento de Política de Emancipação. Em 1979, a Aústria introduz o Ministério Federal para os Assuntos da Mulher e Protecção do Consumidor. Em 1983, a Espanha cria o Instituto da Mulher, associado ao Ministério da Cultura, e depois para o Ministério dos Assuntos Sociais. Em 1985, chega a vez da Bélgica com o Ministério do Emprego e Igualdade de Oportunidades. Finalmente em 1986, a Alemanha segue o exemplo com o Ministério da Juventude, Família, Mulher e Saúde. Da saúde, assuntos sociais, cultura, emprego (vá lá, vá lá), juventude, família, tempo livre ou protecção do consumidor, todo o saco serve para incluir a questão da mulher.

No entanto, outros países optaram por um concepção diferente, tornando a questão independente num só ministério. Assim, a França cria em 1974 o Ministério dos Assuntos da Mulher. Em 1976, o parlamento do Reino Unido nomeia a Comissão para a Igualdade de Oportunidades. Nos 1990's a moda dissemina. Em 1993, a Irlanda introduz o Ministério da Igualdade de Oportunidade e Reformar a Lei, seguido pelo Luxemburgo em 1995, pelo Liechtenstein e a Itália (Ministério da Igualdade de Oportunidades) em 1996. Em 1999 chega finalmente a nossa vez. No mesmo ano, há ainda a Dinamarca com o inusitado Ministério da Construção e Habitação e Ministério da Igualdade de Género que não sei se pretence a este grupo ou ao anterior.

Os países que não tem indicação de Ministérios são frequentemente países onde os direitos efectivos da mulher estão mais avançados (Finlândia, Suécia, Islândia) ou mediterrânicos (Grécia).

(a comparabilidade entre países é nalguns casos duvidosa, mas são os dados que há)

Comments:
Ehpá, vocês são mesmo mal-dizentes. Se não se faz nada pela e para a mulher, falam mal. Se se começa a dar alguma coisa, falam mal à mesma.
Isso é para ela (e não Ela) se ir treinando.
 
ooooppppssss!!!
"Haviam" ?
abraço, JMB
 
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