04 outubro 2007
Quem quer aparecer na revista Nature?
Como autor do artigo é difícil, é preciso ter cunha e algum talento, mas como sujeito experimental é uma borla. É só visitar o YourMorals.org e preencher o questionário. Para os que querem mesmo, mesmo a certeza de aparecer na Nature, o melhor é também serem testados pela concorrência o Moral Sense Test.
Garanto que o grande benefício será a vaidade privada, a historieta para contar aos netos. A humanidade vai aprender pouco com este contributo, é mais uma página para a série de livros da "evolutionary psychology" que especulam sobre a naturalidade e imutabilidade do comportamento - natura non facit saltum. A história das últimas dezenas de milhares de anos, aquela que não conhecem, garantem ser mais importante que a dos últimos duzentos. Queriam...
Comments:
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Nem tanto ao mar nem tanto à terra, caro A. Cabral.
Descartar as base biológicas da natureza humana não me parece mais útil do que cair na falácia naturalista.
Tratar o ser humano como uma tábua rasa já deu tão maus resultados no passado como o embarque em darwinismos sociais. Penso eu de que.
Descartar as base biológicas da natureza humana não me parece mais útil do que cair na falácia naturalista.
Tratar o ser humano como uma tábua rasa já deu tão maus resultados no passado como o embarque em darwinismos sociais. Penso eu de que.
A minha reaccao nao e' contra o natural. O conceito "natural" ate tem algo de inocua hiperbole, foi excessivamente dissociado do social por oportunismo academico, para justificar a autonomia profissional dos cientistas.
A questao para mim e' a relacao causal facil entre a "observacao" comportamental e uma "nao observacao" que e' o estado da especie humana 'a milhares de milhares de anos. E' especulativo.
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A questao para mim e' a relacao causal facil entre a "observacao" comportamental e uma "nao observacao" que e' o estado da especie humana 'a milhares de milhares de anos. E' especulativo.
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