18 outubro 2007

 

Generosidade sem fim


É o que se pode dizer do Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos. Ele entende que a proposta do governo de aumentos da função pública deve ser da ordem dos 2,1%.
Isto é, equivalente à inflação esperada.
Isto é, os funcionários públicos vão manter o seu poder de compra.

A fazer coro está obviamente o patronato, por via do seu porta-voz, João Vieira Lopes. Que aliás faz questão de realçar que acha normal que haja manutenção do poder de compra dos funcionários públicos, até pelo impacte que a tabela de vencimentos da função pública tem no sector privado (há muitas empresas que fazem equivaler a sua tabela de salários à da função pública).

Mas a verdade é que nos dois anos anteriores não só os funcionários públicos não tiveram aumentos sequer equivalentes à inflação (ou seja, perderam de facto poder de compra), como ainda por cima viram as carreiras congeladas.

Só espero que os vários sindicatos com as suas propostas variadas (Frente Comum/CGTP – 5.8%; FESAP – 3.8%; STE – 3.5%) consigam fazer pender a balança a favor de quem trabalha.



   

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