08 outubro 2007

 

Derrota no deserto e nas montanhas


A 7 de Outubro de 2001, as tropas americanas e britânicas invadiram o Afeganistão. Seis anos mais tarde, apesar da carnificina, os Talibans, partidos islâmicos e nacionalistas, militantes da Al Qaeda, traficantes de ópio, civis e grupos de esquerda, resistem com crescente determinação. Das zonas declaradas como “sucesso” pelos EUA e NATO, cerca de metade foram re-ocupadas pela resistência. As áreas de “perigo” e “hostis” crescem no sul do Afeganistão.

Em Maio, o parlamento Afegão passou uma moção que apelava ao cessar-fogo e a negociações com os Talibans, e exigia a marcação de uma data para a retirada das tropas estrangeiras. Até o regime fantoche acha que as negociações serão mais eficientes que a guerra.

Mas a administração americana, numa estratégia de fuga para a frente, pediu mais 198 mil milhões de dólares para que as guerras no Afeganistão e Iraque possam continuar em 2008. Não é dinheiro para a reconstrução, nem para promover instituições democráticas, nem para as Orwellianas forças de segurança. É para que se possam manter nas guerras até agora perdidas.



   

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