13 setembro 2007

 

Acelerar em cima da reforma


O contentamento parece geral:

As praças norte-americanas abriram em alta impulsionadas pelos títulos das empresas do sector automóvel. A General Motors e a Ford estão a beneficiar com a possibilidade de deixarem de pagar as despesas de saúde aos trabalhadores já reformados.

e continuam:

...Os analistas esperam que os lucros do sector automóvel poderão aumentar se as empresas deixarem de pagar as despesas de saúde aos trabalhadores já reformados. O Citi Investment Research prevê mesmo que as acções da General Motors valorizem para o dobro...

Certamente que os tais trabalhadores já reformados também estão contentíssimos por poderem contribuir para a subida dos lucros da indústria automóvel e para a recuperação económica do país. Sobretudo se pensarmos na qualidade do estado-providência do Tio Sam...

Comments:
Que é que leva a esta mudança? Será que a GM e Ford vão apoiar um sistema de saúde nacional "à europeia"?
Ou vão poder dizer aos seus reformados "fuck you", sem nenhum tribunal os penalizar por isso?
 
Nos ultimos tempos comecou-se a ouvir o argumento de que o sistema de saude actual e' demasiado oneroso para as companhias e para as familias. Mas que isso se traduza num regime publico e universal nao e' nada directo.
 
Eu propunha cortar os salários a metade, a ver se as acções ainda não sobem mais. Ou talvez mesmo trabalho escravo...
 
Nao é preciso ir para os states.Por cá a banca ,que quer deitar a mao aos fundos da cga ,se quer livrar do sams e das reformas dos bancarios.
 
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