21 julho 2007

 

Meias-ajudas não ajudam


Sócrates é o pai babado do programa de apoio à natalidade. É também um pai padrasto. As prestações de abono de família são miseráveis e uma publicidade a uma ajuda que não é.

Para os mais pobres de todos, aqueles que vivem com menos de 40 contos por mês, o subsídio será de 130 euros no primeiro ano depois do nascimento. Isto até ajuda, pelo menos para pagar fraldas e papas, que por contas rápidas e poupadinhas devem ficar à volta de 145 euros mensais. Mas e depois? A criança continua a precisar de fraldas, que com a idade ficam cada vez mais caras, come mais, vem da creche com viroses, precisa de medicamentos e de uma roupinha para não andar nua. Os 32 euros mensais que o governo dá para estes anos seguintes não chegam para as fraldas. Dispensadas as fraldas, não chegam para os livros escolares ou para um passe social nos transportes de Lisboa.

Com esta generosidade toda é caso para dizer, nem o pai morre nem a gente almoça.

Comments:
E o primeiro filho?
E os muito numerosos segundos filhos que não vivem com os pais? (o meu caso, por sinal)
e a falta grave de infantários nas grandes cidades, como Lisboa?
E o IVA a 21% nos artigos para crianças?
E as empresas que continuam a boicotar e a despedir impunemente grávidas e a tramar a vida daqueles pais que usam o seu direito de estarem com os filhos?

por isso: de acordo! Sabe a pouco e a marketing político!
 
E sobre a precariedade laboral? Com emprego precário e em risco se tiverem filhos, não há subsídio que valha...
 
E sobre a precariedade laboral? Com emprego precário e em risco se tiverem filhos, não há subsídio que valha...
 
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