13 junho 2007

 

* Ciclo de Cinema sobre o Iraque *


O Tribunal Iraque com várias colaborações individuais e o apoio da Associação Abril apresenta um ciclo de cinema sobre o Iraque. Julgo que os filmes interessarão a muitos dos que por aqui passam. Aparece e divulga!

As sessões decorrem às sextas-feiras, de 15 Junho a 6 Julho, das 18:45h às 21h na Associação Abril (Rua de S. Pedro de Alcântara, 63, 1ºD), em Lisboa. No final da projecção, terá lugar uma conversa sobre os filmes exibidos.

15 JUNHO
Faluja, o massacre oculto. Realizado pela cadeia de televisão italiana RAINews. Mostrando provas do massacre e do uso pelas tropas dos EUA de armas proibidas, o documentário suscitou, quando foi emitido, desmentidos indignados das autoridades norte-americanas e britânicas. Mas diante dos argumentos avançados e de mais provas entretanto surgidas, não tiveram outro remédio senão remeter-se ao silêncio. Este filme contém cenas violentas.
Testemunhos de Faluja. Habitantes de Faluja dão conta do massacre cometido pelas tropas dos EUA.

22 JUNHO
Quatro horas em Chatila. Realizado por Carlos Lapeña que parte de um texto de Jean Genet para narrar o massacre nos campos de refugiados palestinianos de Sabra e Chatila.
Iraque, história de mulheres. Documentário de Zeena Amhed e Amal Fadhed. Testemunho de mulheres de al-Qaim, uma das zonas mais castigadas pela ocupação estadunidense, e de mulheres de Baçorá, onde enfrentam as imposições das mílicias colaboracionistas.

29 JUNHO
José Couso, crime de guerra. Realizado por Alberto Arévalo Ferrera, da Tele 5. Documentário em homenagem a José Couso, repórter de imagem da TV espanhola, assassinado em 8 de Abril de 2004, em Bagdad, por forças militares dos EUA.
Mortos de segunda. Realizado por Gran Wyoming. Depoimentos da mãe e irmãos de José Couso, exigindo investigação e justiça.

6 JULHO
Objectivo Iraque. Realizado em 2006 por Rashid Radwan, este documentário traz-nos o testemunho de homens e mulheres que passaram pela cadeia de Abu Ghraib, de um grupo de adolescentes iraquianos, estudantes da escola de Al Amal, em Bagdad, ou de clientes de banhos públicos da capital iraquiana. Através dele tomamos conhecimento do outro lado da chamada guerra ao terrorismo e também de homens e mulheres membros de grupos armados que contam as suas experiências, revelam porque pagaram em armas e porque recusam o estatuto de terroristas.



   

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