22 maio 2007
Lisnave, 1983
Emprestado de pimenta negra, uma recordação dos anos Thatcher em Portugal. Desde ai, estudantes, trabalhadores e activistas tem ocasionalmente sido reprimidos de forma brutal.
Nestes tempos difíceis é importante lembrar o longo historial de luta e sofrimento dos trabalhadores. Perdem-se umas batalhas, ganham-se outras. Há mais uma que se aproxima a 30 de Maio.
Comments:
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Viva,
Um dos grandes problemas actuais, no meu entendimento, é a sobrevalorização do consumidor em detrimento do trabalhador. E, na realidade, um não pode estar satisfeito sem o outro estar porque, na maioria dos casos, a função é coincidente no ser humano. Um trabalhador sem direitos não pode ser um consumidor satisfeito e um consumidor sem direitos não pode ser um trabalhador satisfeito. Esta dupla face tem que ser encarada de forma a encontrar um melhor equilíbrio.
Abraço,
Um dos grandes problemas actuais, no meu entendimento, é a sobrevalorização do consumidor em detrimento do trabalhador. E, na realidade, um não pode estar satisfeito sem o outro estar porque, na maioria dos casos, a função é coincidente no ser humano. Um trabalhador sem direitos não pode ser um consumidor satisfeito e um consumidor sem direitos não pode ser um trabalhador satisfeito. Esta dupla face tem que ser encarada de forma a encontrar um melhor equilíbrio.
Abraço,
Grande verdade!
Costuma-se falar de um como se nao tivesse nada a ver com o outro...
Em economia cham-se separabilidade.
Costuma-se falar de um como se nao tivesse nada a ver com o outro...
Em economia cham-se separabilidade.
deste período negro para os trabalhadores da península de setúbal, poucos na altura se dignaram a denunciar a fome que muitas famílias passaram. e posso até dizer que este deve ser o único elogio que já fiz a um padre, neste caso o Bispo de Setúbal da altura. Enquanto o Soares e a sua Maria negavam a situação, D. Manuel Martins trazia o assunto para a ordem do dia: havia muitas famílias que não tinham comida para dar aos filhos, e em tempo de crise nem os merceeiros da esquina vendem fiado.
Acrescente-se um relato que ouvi a uma professora, que na época foi dar com uma família que, para suportar o frio do inverno, urinava para cima das pernas.
A quem se choque com isto, lembrem-se que foi só há 20 anos.
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Acrescente-se um relato que ouvi a uma professora, que na época foi dar com uma família que, para suportar o frio do inverno, urinava para cima das pernas.
A quem se choque com isto, lembrem-se que foi só há 20 anos.
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