24 maio 2007
A caminho da greve geral
São poucos os que escapam à depressão. Há os desempregados, os emigrados, os de salários reprimidos. As falências e os despedimentos compulsivos trazem à TV rostos de confusa revolta. Só o itinerário das localidades e empresas muda de dia para dia, porque as gentes parecem sempre as mesmas. Nos empregos há o terrorismo da corrida pelo lucro ou pela dieta do Estado. Por todo o lado se exigem horas extraordinárias e o fim de benefícios adquiridos.
Portugal é um país imoralmente desigual nos rendimentos e nas oportunidades. É uma simples relação de poder. Soma zero. O que uns têm é à custa dos outros. Ignorando as vítimas do saque económico, fazem-se editoriais sobre a “visão estratégica” dos grupos económicos. Não faltam aplausos às obscenas OPAs com que os muito ricos jogam xadrez financeiro.
A greve geral de 30 de Maio vai ser a medida da nossa revolta.
O jornal popular Mudar de Vida publicou uma folha dupla com notícias breves e um forte apelo à greve geral pode ser sacado daqui.
Comments:
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acima de tudo, é preciso que as pessoas percebam que na rua é que se vencem governos. não é só nas urnas, pois aí balançamos há décadas entre os dois partidos do centrão.
se estão precários, rebelem-se!
se estão inseguros, revoltem-se!
se estão insatisfeitos com as políticas deste governo, mostrem-no!
acima de tudo, não trabalhar nesse dia e ir para a rua gritar.
se estão precários, rebelem-se!
se estão inseguros, revoltem-se!
se estão insatisfeitos com as políticas deste governo, mostrem-no!
acima de tudo, não trabalhar nesse dia e ir para a rua gritar.
Isto bateu mesmo no fundo. Temos todos que fazer qualquer coisa e tem de ser agora. O medo não serve porque cada vez há-de haver mais medo, sobretudo se a nova legislação da função pública for para a frente. Há que actuar, manifestando-nos. Acabei de ler o novo conceito de conceito de "pessoa significativa" num excelente post do país do burro. Isto é um nojo, Portugal está cada vez mais um nojo!
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