30 abril 2007
A. Smith de bolso
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Recitar as palavras e evocar o génio de Smith é um fetiche com demasiados adeptos: economistas de todas as tribos, liberais e libertários de direita. Há uma legião de intelectuais a especular sobre o que Smith diria sobre epistemologia, política económica, moralidade, estética e justiça. E na sua totalidade nada de novo se aprende ou acrescenta. Smith é um fantoche nas mãos de todos, a servir os mais variados interesses e paixões. A novidade é que agora cabe na carteira.
Comments:
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De alguma citações que li, fiquei com a ideia de que a leitura neo-liberal de Adam Smith é MUITO selectiva...
Nomeadamente, ignora a critica 'a divisao das tarefas e 'a mecanizacao, com a consequente estupidificacao dos trabalhadores. Mas felizmente para as claques do Adam Smith e do capitalismo liberal, sao comentarios que estao enterrados no volume, e que portanto nao sao muito visiveis. Tudo se pode dizer com o Smith, e e' isso que cansa.
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