14 abril 2007
Políticas de esquerda???
"O secretário-geral do PS, José Sócrates, rejeitou sexta-feira as acusações de dirigir um Governo de direita, apontando as leis do aborto, da procriação médica assistida e da paridade como exemplos de políticas de esquerda."
(Público Online)
Se o primeiro-ministro e secretário-geral do PS consegue nomear as ditas políticas de esquerda, acho que estamos conversados. Mais a mais, até as 3 (!!!) medidas dadas como exemplo de Esquerda são medidas de avanços civilizacionais que qualquer centrão noutras áreas da Europa defenderia. Eu gostava de saber era onde estão as medidas que melhoram a vida das pessoas. Essas nem se vislumbram...
(Público Online)
Se o primeiro-ministro e secretário-geral do PS consegue nomear as ditas políticas de esquerda, acho que estamos conversados. Mais a mais, até as 3 (!!!) medidas dadas como exemplo de Esquerda são medidas de avanços civilizacionais que qualquer centrão noutras áreas da Europa defenderia. Eu gostava de saber era onde estão as medidas que melhoram a vida das pessoas. Essas nem se vislumbram...
Comments:
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Alguem já se questionou se o homem sabe onde fica a direita ou a esquerda?!
Se calhar tem alguma patologia neurológica e não sabe... daí tantas cconfusões...
Abraços Profanos
Se calhar tem alguma patologia neurológica e não sabe... daí tantas cconfusões...
Abraços Profanos
Ve se este programa (moderado) serve:
- rendimento garantido para os cidadaos (com aumento do salario minimo, pensoes, e fundo de desemprego)
- direitos sociais completos para os imigrantes
- restruturacao dos servicos publicos para maior controlo entregue aos utentes (doentes, estudantes, contribuintes)
- audicoes publicas no comissionamento de obras a cargo do estado (nomeadamente programas de habitacao barata)
- cobrar os impostos aos homens dos lucros
...e se isso falhar ou adiar, colectivizar os meios de producao.
- rendimento garantido para os cidadaos (com aumento do salario minimo, pensoes, e fundo de desemprego)
- direitos sociais completos para os imigrantes
- restruturacao dos servicos publicos para maior controlo entregue aos utentes (doentes, estudantes, contribuintes)
- audicoes publicas no comissionamento de obras a cargo do estado (nomeadamente programas de habitacao barata)
- cobrar os impostos aos homens dos lucros
...e se isso falhar ou adiar, colectivizar os meios de producao.
Estou a ver que me esqueci de escrever "propostas exequíveis" ou "não suicidárias".
"- rendimento garantido para os cidadaos (com aumento do salario minimo, pensoes, e fundo de desemprego)"
O salário mínimo foi alvo de um acordo intersectorial e com todos os parceiros sociais, e subirá progressivamente até aos 500 até 2009. Quanto às pensões, quem as paga?
"- direitos sociais completos para os imigrantes"
Completos, completos, leva algum tempo. Mas tem-se avançado nesse sentido, aos poucos.
"- restruturacao dos servicos publicos para maior controlo entregue aos utentes (doentes, estudantes, contribuintes)"
Não acho mal. Mas se alguém explicar aos sindicatos que isto era uma reforma de esquerda e não de direita e não era a vitória do neo-liberalismo e monstros afins, eu agradecia a ajuda :)
"- audicoes publicas no comissionamento de obras a cargo do estado (nomeadamente programas de habitacao barata)"
Hmmmm, assim de repente não vejo muito bem a grande eficácia ou razão de ser disto, mas ok, fica em banho-maria.
"- cobrar os impostos aos homens dos lucros"
Não vai haver reforma fiscal enquanto as contas publicas não estiverem em dia. E, depois, convém não correr com eles, senão a malta fica de mãos a abanar :)
"...e se isso falhar ou adiar, colectivizar os meios de producao."
Épa, isto é que eu já não sei se é para levar a sério!!
"- rendimento garantido para os cidadaos (com aumento do salario minimo, pensoes, e fundo de desemprego)"
O salário mínimo foi alvo de um acordo intersectorial e com todos os parceiros sociais, e subirá progressivamente até aos 500 até 2009. Quanto às pensões, quem as paga?
"- direitos sociais completos para os imigrantes"
Completos, completos, leva algum tempo. Mas tem-se avançado nesse sentido, aos poucos.
"- restruturacao dos servicos publicos para maior controlo entregue aos utentes (doentes, estudantes, contribuintes)"
Não acho mal. Mas se alguém explicar aos sindicatos que isto era uma reforma de esquerda e não de direita e não era a vitória do neo-liberalismo e monstros afins, eu agradecia a ajuda :)
"- audicoes publicas no comissionamento de obras a cargo do estado (nomeadamente programas de habitacao barata)"
Hmmmm, assim de repente não vejo muito bem a grande eficácia ou razão de ser disto, mas ok, fica em banho-maria.
"- cobrar os impostos aos homens dos lucros"
Não vai haver reforma fiscal enquanto as contas publicas não estiverem em dia. E, depois, convém não correr com eles, senão a malta fica de mãos a abanar :)
"...e se isso falhar ou adiar, colectivizar os meios de producao."
Épa, isto é que eu já não sei se é para levar a sério!!
Suicidaria para quem?
Com o medo que o capitalista fuja com o bolo nao saimos daqui, a aplaudir que afinal nao vamos crescer a 1.3% mas a 1.6%, hoorah!
Com o medo que o capitalista fuja com o bolo nao saimos daqui, a aplaudir que afinal nao vamos crescer a 1.3% mas a 1.6%, hoorah!
Já uma pessoa não pode ir de fim-de-semana que lhe surgem logo uma série de comentários…
:)
1) Quanto a salários mínimos e pensões: perguntas quem os pode pagar? Eu perguntaria quem pode viver com eles??? Primeira medida: indexar salários do presidente da república, primeiro-ministro e deputados ao salário mínimo/pensão (e não 10 para 1…).
2) A reestruturação dos serviços públicos NÃO está refém dos sindicatos. Apesar de discordar de posições destes, a culpa essencial está na incapacidade dos sucessivos governos de proporem e implementarem boas reformas. Esta é mais uma que vai por maus caminhos…
3) Uma maior transparência de quanto se gata e onde se gasta é fundamental. Se não vês a necessidade de programas de habitação barata (tal como o governo), acho que toda esta discussão é inútil…
Finalmente) Como se paga tudo isto? Através de uma reorganização do trabalho que nos aproxime da produtividade da Europa e nos tire da modorra em que vivemos. Mesmo sem grandes revoluções, seria possível melhorar em muito as condições de vida dos residentes em Portugal. Caso se alguém se interessasse e não houvesse uma classe que come tudo e não deixa nada…
:)
1) Quanto a salários mínimos e pensões: perguntas quem os pode pagar? Eu perguntaria quem pode viver com eles??? Primeira medida: indexar salários do presidente da república, primeiro-ministro e deputados ao salário mínimo/pensão (e não 10 para 1…).
2) A reestruturação dos serviços públicos NÃO está refém dos sindicatos. Apesar de discordar de posições destes, a culpa essencial está na incapacidade dos sucessivos governos de proporem e implementarem boas reformas. Esta é mais uma que vai por maus caminhos…
3) Uma maior transparência de quanto se gata e onde se gasta é fundamental. Se não vês a necessidade de programas de habitação barata (tal como o governo), acho que toda esta discussão é inútil…
Finalmente) Como se paga tudo isto? Através de uma reorganização do trabalho que nos aproxime da produtividade da Europa e nos tire da modorra em que vivemos. Mesmo sem grandes revoluções, seria possível melhorar em muito as condições de vida dos residentes em Portugal. Caso se alguém se interessasse e não houvesse uma classe que come tudo e não deixa nada…
"Suicidaria para quem?"
Parece-me bastante claro: a começar para os mais pobres. Os ricos fogem para outros locais menos inóspitos para eles.
"Com o medo que o capitalista fuja com o bolo nao saimos daqui, a aplaudir que afinal nao vamos crescer a 1.3% mas a 1.6%, hoorah!"
O objectivo é transformar Portugal numa nova Albânia, é isso?
"1) Quanto a salários mínimos e pensões: perguntas quem os pode pagar? Eu perguntaria quem pode viver com eles??? "
Essa estratégia de responder a uma pergunta com uma nova pergunta é velha, mas infelizmente ficámos na mesma.
"Primeira medida: indexar salários do presidente da república, primeiro-ministro e deputados ao salário mínimo/pensão (e não 10 para 1…)."
É preciso fazer contas para saber do impacto económico dessas medidas. Se causar mais desemprego, que toca sempre os mais fracos, isso é realmente o que se pretende?
"a culpa essencial está na incapacidade dos sucessivos governos de proporem e implementarem boas reformas. Esta é mais uma que vai por maus caminhos…"
Sempre o mesmo bode expiatório...
"3) Uma maior transparência de quanto se gata e onde se gasta é fundamental. Se não vês a necessidade de programas de habitação barata (tal como o governo), acho que toda esta discussão é inútil…"
100% a favor da transperência. Mas olha que os programas de habitação financiados pelo Estado costumam ser o oposto disto...vide EPUL...(por acaso, já existe habitaçao social, não já?)
"Como se paga tudo isto? Através de uma reorganização do trabalho que nos aproxime da produtividade da Europa e nos tire da modorra em que vivemos. Mesmo sem grandes revoluções, seria possível melhorar em muito as condições de vida dos residentes em Portugal. "
Pois, eu também concordo contigo. Mas isto é uma explicitação de intençoes, nao tem uma única proposta para aumentar a produtividade. Mas olha que não é preciso reiventar a roda: ela depende, em boa medida, do aumento das qualificações da população. E isso demora tempo.
"Caso se alguém se interessasse e não houvesse uma classe que come tudo e não deixa nada… "
Épa, este tipo de afirmações não tem qq base empírica e acho que retira qq seriedade a uma discussão sobre um tema sério como este. Acaba com a tal "classe", nacionaliza todos os seus bens, e ficas com quê? Com umas migalhas.
Um bocadinho de inteligência económica e política costuma ser útil nestas coisas.
Parece-me bastante claro: a começar para os mais pobres. Os ricos fogem para outros locais menos inóspitos para eles.
"Com o medo que o capitalista fuja com o bolo nao saimos daqui, a aplaudir que afinal nao vamos crescer a 1.3% mas a 1.6%, hoorah!"
O objectivo é transformar Portugal numa nova Albânia, é isso?
"1) Quanto a salários mínimos e pensões: perguntas quem os pode pagar? Eu perguntaria quem pode viver com eles??? "
Essa estratégia de responder a uma pergunta com uma nova pergunta é velha, mas infelizmente ficámos na mesma.
"Primeira medida: indexar salários do presidente da república, primeiro-ministro e deputados ao salário mínimo/pensão (e não 10 para 1…)."
É preciso fazer contas para saber do impacto económico dessas medidas. Se causar mais desemprego, que toca sempre os mais fracos, isso é realmente o que se pretende?
"a culpa essencial está na incapacidade dos sucessivos governos de proporem e implementarem boas reformas. Esta é mais uma que vai por maus caminhos…"
Sempre o mesmo bode expiatório...
"3) Uma maior transparência de quanto se gata e onde se gasta é fundamental. Se não vês a necessidade de programas de habitação barata (tal como o governo), acho que toda esta discussão é inútil…"
100% a favor da transperência. Mas olha que os programas de habitação financiados pelo Estado costumam ser o oposto disto...vide EPUL...(por acaso, já existe habitaçao social, não já?)
"Como se paga tudo isto? Através de uma reorganização do trabalho que nos aproxime da produtividade da Europa e nos tire da modorra em que vivemos. Mesmo sem grandes revoluções, seria possível melhorar em muito as condições de vida dos residentes em Portugal. "
Pois, eu também concordo contigo. Mas isto é uma explicitação de intençoes, nao tem uma única proposta para aumentar a produtividade. Mas olha que não é preciso reiventar a roda: ela depende, em boa medida, do aumento das qualificações da população. E isso demora tempo.
"Caso se alguém se interessasse e não houvesse uma classe que come tudo e não deixa nada… "
Épa, este tipo de afirmações não tem qq base empírica e acho que retira qq seriedade a uma discussão sobre um tema sério como este. Acaba com a tal "classe", nacionaliza todos os seus bens, e ficas com quê? Com umas migalhas.
Um bocadinho de inteligência económica e política costuma ser útil nestas coisas.
Se achas que tributar as elites e' deseconomico, se recusas a controlo e investimento publico em bens colectivos, se so' ves manobra para crescimento economico na qualificacao (exogena) da mao de obra, entao o teu problema nao e' com a politica economica da esquerda, e's contra a propria esquerda.
E ja que estamos a peticionar inteligencia economica e politica uns aos outros que tal apontares empiricamente o impacto real dessa perigosa fuga de capitais.
E ja que estamos a peticionar inteligencia economica e politica uns aos outros que tal apontares empiricamente o impacto real dessa perigosa fuga de capitais.
Caro Hugo, lamento que nao respondas as questoes de uma maneira séria e que tu, sim tu, uses a retórica para fugir as questoes.
1) "Quanto a salários mínimos e pensões: perguntas quem os pode pagar? Eu perguntaria quem pode viver com eles??? "
O objectivo de salários mínimos e pensoes tem de ser garantir um padrao mínimo de vida as pessoas ponto final parágrafo. É por isso que pergunto quem pode viver com eles. É essa a sua razao. Quanto a sustentabilidade, frequentemente só serve para lembrar o que nao se pode fazer na área social. Entretanto vao-se fazendo estádios (Holanda e Bélgica construiram oito em conjunto, mas nós nao, tínhamos de ter 10 sozinhos), comprando submarinos, tendo assessores que nunca acabam...
2) Quanto ao bode expiatório deixa-me dar-te dois exemplos:
- Forma autoritária de fazer as coisas: veja-se o caso na saúde onde se poderia ter arranjado maior consenso para a centralizacao das urgencias. No entanto, nao se fala com as pessoas, nao se explica, nem se se preocupa se a ordem dos encerramentos garante mínimas condicoes de transicao.
- Educacao - A ministra conseguiu por a grande maioria dos professores contra ela. Como se espera reformar algo se tens a maioria dos participantes activos contra ti? Nao podes. De certa forma, poderia-se generalisar para todo o processo na funcao pública, onde o governo antagonizou toda a gente. Se queres falar de reformas, estas fazem-se com as pessoas, nao contra elas.
3) Projectos como a EPUL, como de resto a generalidade de programas públicos, etc só demonstra o que se passa com falta de transparencia. O sector público é usado pelo centrao como passagem de boys e os boys vao comendo a fartazana, desvirtuando o que devia ser realmente feito.
Nao és obviamente obrigado a comentar, mas caso o facas espero seriedade nos argumentos. E a seguir já falo da produtividade aquilo que daria a dita sustentabilidade.
1) "Quanto a salários mínimos e pensões: perguntas quem os pode pagar? Eu perguntaria quem pode viver com eles??? "
O objectivo de salários mínimos e pensoes tem de ser garantir um padrao mínimo de vida as pessoas ponto final parágrafo. É por isso que pergunto quem pode viver com eles. É essa a sua razao. Quanto a sustentabilidade, frequentemente só serve para lembrar o que nao se pode fazer na área social. Entretanto vao-se fazendo estádios (Holanda e Bélgica construiram oito em conjunto, mas nós nao, tínhamos de ter 10 sozinhos), comprando submarinos, tendo assessores que nunca acabam...
2) Quanto ao bode expiatório deixa-me dar-te dois exemplos:
- Forma autoritária de fazer as coisas: veja-se o caso na saúde onde se poderia ter arranjado maior consenso para a centralizacao das urgencias. No entanto, nao se fala com as pessoas, nao se explica, nem se se preocupa se a ordem dos encerramentos garante mínimas condicoes de transicao.
- Educacao - A ministra conseguiu por a grande maioria dos professores contra ela. Como se espera reformar algo se tens a maioria dos participantes activos contra ti? Nao podes. De certa forma, poderia-se generalisar para todo o processo na funcao pública, onde o governo antagonizou toda a gente. Se queres falar de reformas, estas fazem-se com as pessoas, nao contra elas.
3) Projectos como a EPUL, como de resto a generalidade de programas públicos, etc só demonstra o que se passa com falta de transparencia. O sector público é usado pelo centrao como passagem de boys e os boys vao comendo a fartazana, desvirtuando o que devia ser realmente feito.
Nao és obviamente obrigado a comentar, mas caso o facas espero seriedade nos argumentos. E a seguir já falo da produtividade aquilo que daria a dita sustentabilidade.
i)sobre a classe que come tudo deixa-me especificar. Nós temos elites típicas de países subdesenvolvidos, onde estas apanham tudo o que podem e nao tem qualquer papel no crescimento do país. Soa-vos familiar?
ii) quanto a educacao, obviamente que demorará o seu tempo, e será fundamental no futuro, mas nao podemos nem devemos ficar de bracos cruzados.
iii) Finalmente a produtividade. Referi a necessidade de transformacao da organizacao de trabalho (mesmo dentro do quadro capitalista) porque é um dos aspectos que estamos mais atrasados. E nem tudo passa pela escolaridade.
Temos organizacoes excessivamente hirarquizados, demasiado focadas em distinguir quem é doutor de quem nao é, do chefe dos empregados. Da funcao pública as empresas privadas é uma contaminacao quase geral.
Mais alguns problemas:
- os chefes nao sao nomeados pelo mérito, mesmo quando há uma suposta avaliacao pelo currículo (devemos ser dos poucos países europeus em que é importante ficar com certificados de conferencias!!!!!) é patética: quando nao é jobs for the boys (and girls) é pura aparencia;
- nao há prática de crítica, a qual é particularamente desincentivada (por exemplo, divulgar avaliacoes dos professores feitos pelos alunos ou avaliar os chefes e os colegas).
- na maior parte das organizacoes nao há um manual de procedimentos. Chegamos lá expomos a questao e esperamos que tenhamos sorte com quem nos atenda. Isto é impensável!!!
O único conceito que a maior parte das organizacoes (públicas e privadas) conhece é o da opressao e do chicote. Isto nao funciona nem mesmo para o desenvolvimento capitalista que alguns querem implementar.
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ii) quanto a educacao, obviamente que demorará o seu tempo, e será fundamental no futuro, mas nao podemos nem devemos ficar de bracos cruzados.
iii) Finalmente a produtividade. Referi a necessidade de transformacao da organizacao de trabalho (mesmo dentro do quadro capitalista) porque é um dos aspectos que estamos mais atrasados. E nem tudo passa pela escolaridade.
Temos organizacoes excessivamente hirarquizados, demasiado focadas em distinguir quem é doutor de quem nao é, do chefe dos empregados. Da funcao pública as empresas privadas é uma contaminacao quase geral.
Mais alguns problemas:
- os chefes nao sao nomeados pelo mérito, mesmo quando há uma suposta avaliacao pelo currículo (devemos ser dos poucos países europeus em que é importante ficar com certificados de conferencias!!!!!) é patética: quando nao é jobs for the boys (and girls) é pura aparencia;
- nao há prática de crítica, a qual é particularamente desincentivada (por exemplo, divulgar avaliacoes dos professores feitos pelos alunos ou avaliar os chefes e os colegas).
- na maior parte das organizacoes nao há um manual de procedimentos. Chegamos lá expomos a questao e esperamos que tenhamos sorte com quem nos atenda. Isto é impensável!!!
O único conceito que a maior parte das organizacoes (públicas e privadas) conhece é o da opressao e do chicote. Isto nao funciona nem mesmo para o desenvolvimento capitalista que alguns querem implementar.
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