09 abril 2007
Os marinheiros aventureiros
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Esses votos de silêncio são uma herança de outros tempos. Hoje, as forcas armadas tem que ser espectaculares, de repórteres ao ombro nas cavalgadas pelo deserto oriental, ou enquanto arrasam um cidade contaminada de insurgentes. A guerra é real e ficcional, tem gráficos e banda sonora.
Para o governo trabalhista, estes marinheiros tem ainda trabalho para fazer, compondo a ficção de um estado iraniano que os aprisionou, que os interrogou e depois subitamente, para seu tremendo choque e absurdo, os libertou. Este avolumar de arbitrariedades comprovará que o Irão é um estado em que se não pode confiar, adolescente e ensandecido. É a guerra dos significados, de microfones na mão.
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