05 março 2007
Éramos muitos
A manifestação da passada 6.ª feira foi uma das maiores de sempre em Portugal. 120000 pessoas segundo a polícia, 150000 segundo a organização.
Mesmo ficando pela média, não há dúvidas: éramos muitos.
Vieram de todo o país, fazendo todos os trabalhos. Trabalhadores do Arsenal do Alfeite, mulheres do sector têxtil de Aveiro, corticeiras contra a discriminação salarial, professores de todo o país. Todos fartos de serem maltratados por este governo, fartos das mentiras.
Desta manifestação, ficaram-me duas mensagens: uma foi esta “O Sócrates é um filho-da-puta! Quer roubar o povo!”, gritada até à afonia por um senhor para todas as cabeças que assomavam às janelas da Rua de São Bento. A outra foi este cartaz.
O governo que se cuide!
Comments:
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Enquanto os trabalhadores do sector público se juntaram nos Restauradores, os do sector privado concentraram-se no Saldanha. Em caminho para o Parlamento juntaram forças na Barata Salgueiro.
É pena que após uma boa organização pela CGTP, esta não queira fazer mais e melhor mobilização. Usar esta demonstação de descontentamento apenas para alavancagem de poder em reuniões escondidas com o governo é um desperdício de tempo e boa vontade.
Como se dizia ao chegar-se a São Bento (Parlamento): "Não parem camaradas, continuem, continuem para deixar espaço para os muitos que aí vêm." Ao final da Rua D.Carlos esperavam-lhes as camionetas para levá-los de volta.
É pena que após uma boa organização pela CGTP, esta não queira fazer mais e melhor mobilização. Usar esta demonstação de descontentamento apenas para alavancagem de poder em reuniões escondidas com o governo é um desperdício de tempo e boa vontade.
Como se dizia ao chegar-se a São Bento (Parlamento): "Não parem camaradas, continuem, continuem para deixar espaço para os muitos que aí vêm." Ao final da Rua D.Carlos esperavam-lhes as camionetas para levá-los de volta.
pois, foram duas horas a ver passar gente em frente à escadaria de São Bento. Assim se perde uma oportunidade para uma grande demonstração de força.
Que deixassem acumular as pessoas, que tanta raiva junta tem muita força.
Ficamos agora à espera do "depois da manif".
ps- público e privado juntaram-se na alexandre herculano. mas pelas minhas contas o privado esteve na esquina duas horas à espera que passasse todo o público para então seguir viagem.
Que deixassem acumular as pessoas, que tanta raiva junta tem muita força.
Ficamos agora à espera do "depois da manif".
ps- público e privado juntaram-se na alexandre herculano. mas pelas minhas contas o privado esteve na esquina duas horas à espera que passasse todo o público para então seguir viagem.
Estive no Saldanha as 14h30 e so comecei a andar aparti das 16h45.Era muita gente, e ainda bem!
Agora falta uma greve geral durante a presidencia portuguesa da UE.
abraços
Agora falta uma greve geral durante a presidencia portuguesa da UE.
abraços
Sim deve ser verdade, o governo de Sócrates é o culpado de tudo, mesmo estes problemas já existindo à anos! Haja paciência...
Aqui ninguém disse que o Sócrates foi culpado de tudo. Não há dúvidas que as culpas se extendem para trás.
Neste post retratou-se a resistência que se organiza contra as medidas de um governo autoritário (que penaliza quem protesta e ameaça parceiros sociais,...) que apesar do cacete, de piorar a vida de muitos ou a frustação de promessas (inclusivé do PS) e expectativas antigas, produzirão poucos resultados no que o governo diz que seria o objectivo. Em tudo quanto seja corrupção, organização do trabalho (na função pública, etc) já se viu que no essencial os procedimentos não mudam. E por isso o Sócrates também é culpado.
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Neste post retratou-se a resistência que se organiza contra as medidas de um governo autoritário (que penaliza quem protesta e ameaça parceiros sociais,...) que apesar do cacete, de piorar a vida de muitos ou a frustação de promessas (inclusivé do PS) e expectativas antigas, produzirão poucos resultados no que o governo diz que seria o objectivo. Em tudo quanto seja corrupção, organização do trabalho (na função pública, etc) já se viu que no essencial os procedimentos não mudam. E por isso o Sócrates também é culpado.
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