07 fevereiro 2007
O outro negócio obscuro
O aborto clandestino alimenta um negócio obscuro: o que envolve pessoas sem formação médica e que fazem abortos, sem condições, e o dos médicos que fazem umas horas extra nas suas clínicas privadas.
O que nós não sabíamos é que há um outro negócio obscuro. Pelo menos, a julgar pelas declarações de Castro Caldas no último Prós e Contras. Fala ele de se correr o risco de ter as mulheres a abortar por negócio (!), sendo o negócio a posterior utilização das “matérias fetais” resultantes do aborto.
Isto não lembra nem ao Diabo! Mas como todos sabemos que o Diabo também está nos pormenores, que dizer a esta utilização da expressão “matérias fetais” para nomear o feto abortado, ainda por cima quando vindo do “não” que se escandalizou uma semana antes com o facto de Lídia Jorge ter chamado de “coisa humana” ao embrião/feto.
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