12 fevereiro 2007

 

Apartheides


São quase 60 anos desde a expulsão de milhares de palestinianos dos seus lares, depois arrumados e por tanto tempo esquecidos em campos de refugiados. São essas cidades de miséria que Israel agora quer sitiar com um “muro de segurança” a lembrar a insanidade do Apartheid Afrikaner.

A política social da divisão contamina Israel. Os israelitas árabes de Jerusalém são encurralados em guetos, sob suspeita, com direitos económicos e políticos inferiores aos dos israelitas judeus. Mesmo entre os judeus há quem note diferenças de tribo e linhagem a justificar privilégios para uns (Ashkenazis) e penalidades para outros (Cefarditas). Uma nova expressão desta política social de Apartheid escolhe agora a divisão pelo género.

Exercitando uma das mais grotescas expressões de segregação, célebre nos estados do Sul dos E.U.A., regulamenta-se que nos autocarros as mulheres se sentem atrás e reservem os lugares da frente para os homens. A segregação dos autocarros tem sido acompanhada com insultos e agressões a mulheres, e as carreiras onde esta divisão é exercitada ascende já às quatro dezenas. A justificação desta violência é oferecida pela seita ultra-ortodoxa judaica Haredi. Segundo o seu código, o “contacto físico” entre homens e mulheres só é permitido entre marido e mulher ou entre familiares próximos. A seita prescreve ainda que as mulheres devem se vestir com “modéstia” e que devem cobrir as suas cabeças com perucas, lenços ou chapéus. Membros da seita atacaram lojas regando roupas em exposição com lixívia, para manchar os insultos da cor e revelar a “modéstia” (Times, 8 Fevereiro, 2007).

A loucura religiosa que justifica e alimenta o estado de guerra racista, não se auto-contem, é como um veneno que se espalha pelo corpo social.

Comments:
E' chocante saber de que e' capaz este monstro chamado Israel. Aprenderam bem com os Nazis! Se nao ha camaras de gas, ha camaras de fome, porque a Palestina esta' sitiada, com as fronteiras controladas por Israel, com a ajuda internacional bloqueada, sem capital e sem trabalho.

A monstruosidade e' tanta que finalmente se comeca a saber da opressao que tambem e' vivida dentro de Israel, no seio das suas fronteiras sangrentas.
 
Para além da questão da Palestina, mais vezes abordada, é relevante discutir a segregação entre israelitas.

Dentro dos judeus, há várias classes. Durante grande parte do tempo houve uma divisão entre "Europeus" e Africanos. O líder do Partido Trabalhista foi o primeiro de ascendência não europeia a chegar a primeiro-ministro (há poucos anos).

Mais recentemente, houve emigração dos judeus da Europa do Leste, especialmente ex-URSS, e da África negra (creio Etiópia). A preocupação de trazer judeus advinha de contrabalançar a mais populosa e mais "fértil" população árabe. Os judeus negros ficaram sempre neste final da escala, tendo havido fortes polémicas na forma como foram tratados (Um General organizou um rapto massivo de filhos aquando do nascimento para engendrar uma raça mais forte expurgada dos pais incultos e incapazes).

No final aparecem os árabes israelitas.

(para além dos árabes sem nacionalidade israelita, dos refugiados nos países vizinhos,...)
 
Crashing jet planes into buildings makes you a terrorist. But attempting to shoot down civilian planes landing in Israel makes you an activist.

Placing large bombs on trains in Madrid makes you a terrorist, but placing bombs on Israeli buses full of children makes you an activist.
 
Ó Viajante!

E bombardear e invadir países, matando dezenas de milhares de pessoas, raptar e torturar pessoas, e,e,e,e,e,e,e,e....................

Ficava aqui o resto do dia.
 
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