26 outubro 2006

 

O pateta Alegre


A. Kollontai enviou-nos o seguinte contributo:

"O deputado Alegre diz que ainda não sabe se vai à Assembleia da República votar o orçamento para 2007. Mas que se lá for, o vai votar favoravelmente, embora com declaração de voto, pois tem discordância em relação a algumas questões. Ele sempre foi assim: ambíguo, inconsistente, quando não demagogo. Costuma ter alguns arrebatamentos, alguns problemas de consciência, mas nos momentos decisivos acaba geralmente a defender os interesses do capital. Conhecemos bem o seu comportamento na Frente Patriótica (antes do 25 de Abril de 1974), no 25 de Novembro de 1975 (ao lado da direita golpista), nas guerras intestinas do PS, nas campanhas eleitorais deste partido. Mas continua a haver gente de esquerda que, patologicamente, dá crédito à demagogia de Manuel Alegre. E que ainda recentemente foi arrastada no apoio à candidatura de Alegre às presidenciais. Ou que tem ilusões sobre o papel que pode vir a ter o MIC, movimento criado na sequência daquela candidatura presidencial.

É tempo de gente séria de esquerda acabar com as ilusões e colocar-se claramente ao lado dos trabalhadores na luta contra o capital. Com o MIC, voltará, uma vez mais, a cair no engano.

A. Kollontai"


Comments:
Não é por nada, mas espero que o MIC não seja um engano.
 
Manuel Alegre com reforma de 3.219€ por alguns meses na RDP


Manuel Alegre, deputado do PS e vice-presidente da Assembleia da República, passou a receber, a partir do mês de Agosto, uma reforma da Rádio Difusão Portuguesa (RDP), onde trabalhou apenas alguns meses, no valor de 3.219,95 Euros mensais. Contudo, porque recebe o vencimento de cargo de deputado, Alegre recebe apenas um terço do valor da reforma.

A reforma agora atribuída deve-se ao período em que Manuel Alegre foi coordenador de programas de texto da RDP, cargo que assumiu pouco depois do regresso a Portugal, vindo do exílio em Argel (Marrocos), em 1975, e no qual, de acordo com declarações do próprio, «esteve pouco tempo», uma vez que, nas primeiras eleições democráticas para a Assembleia Constituinte, realizadas a 25 de Abril desse ano, foi «eleito deputado»

De resto, o próprio Manuel Alegre assume que «se não fossem eles (Caixa Geral de Aposentações) a escrever» uma carta a informá-lo da reforma, «nem teria dado por isso».

No entanto, refere ainda o histórico socialista, «como deputado não posso acumular o vencimento com a reforma», pelo que «optei pelo ordenado e um terço da reforma».

Questionado se não lhe parece mal receber uma reforma por um cargo que ocupou tão pouco tempo, uma vez que, a partir da Constituinte, foi sempre eleito deputado e nunca mais regressou à RDP (apesar de lá ter o lugar), Alegre recorda que se trata de um procedimento «legal» e cita o caso de Cavaco Silva: «O Presidente da República também não recebe duas ou três reformas do Estado, além do vencimento? Mas eu nem questiono isso, que ele é uma pessoa séria», afirmou.
 
Um post muito opurtuno e apropriado.
 
oi daqui fala +/- o 9ºA. o que aconteceu ao 9ºA fui que passou a ser o 10ºA com algum membros nv ok e eu goxtava saber que é o senhor?
 
"Alegre recorda que se trata de um procedimento «legal» e cita o caso de Cavaco Silva: «O Presidente da República também não recebe duas ou três reformas do Estado, além do vencimento? Mas eu nem questiono isso, que ele é uma pessoa séria», afirmou." (viajante)

São todos pessoas sérias, muito sérias...
 
Ao novo 10º A:

Lê o vosso livro "De sol a sol", gostei e fiz alguns comentários aqui: http://obitoque.blogspot.com/2006/06/livros-de-sol-sol.html

Abraço
 
Também lhe chamo "pateta Alegre"!
Sentimentalmente, apenas sentimentalmente não lhe chamo outras coisas devido ao passado poético.
Tenho sinceras dúvidas se a poesia que produziu poderá contrabalançar o mal que tem feito a este País em 32 anos de democracia!
 
e ontem a patetice completou-se. Esteve contra mas votou a favor. Salvem-me deste país!
 
Enviar um comentário

<< Home


   

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

   
   
Estou no Blog.com.pt