22 agosto 2006
A lei da força
O legalismo nas relações internacionais que se levanta dos destroços da II Guerra Mundial, e de que a Sociedade das Nações, e depois a ONU eram (supostamente) guardiões, foi mantida na podridão pelo equilíbrio da Guerra Fria até aos anos 90. Depois da queda do bloco soviético, essa máscara de bom comportamento e de respeito pela lei internacional já não era precisa, e portanto caiu. Hoje voltamos à lei da força, qual bárbaros da Idade Média, onde o mais forte dita a lei, conforme lhe convier. E a discussão é sempre na base de força. A actual questão do Irão é disso prova. Mesmo um país subdesenvolvido como este, a partir do momento em que tem (ou se suspeita que tenha, ou esteja em vias de ter) um arsenal nuclear, já é preciso dialogar, negociar, propor e convergir. O mesmo aconteceu com a Coreia do Norte. É apenas pela força que os países se relacionam. Neste concurso de quem mija mais longe, quem se lixa é o Afeganistão e o Iraque, o Líbano e os outros que hão de vir...
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Importante relembrar que a guerra fria da Europa e EUA foi bastante mais quente por outras paragens...
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