14 julho 2006
“Um bom resto de dia muito feliz”
A quantidade de carros e outros trambolhos que pululam nos passeios de Lisboa é inacreditável. Os transeuntes já se habituaram a fazer gincana por entre os carros, os caixotes do lixo, os tapumes das obras sem passagem para peões, os candeeiros e sinais de trânsito mal posicionados, os abrigos para quem espera o autocarro desencontrados das paragens propriamente ditas, os buracos nos passeios, os montes de pedras de calçada que deviam estar a tapar os buracos, os cocós e xixis da realeza canina, pilares para impedir estacionamento irregular deitados a baixo (ah, a força pode muita coisa!)…
Certamente há outras coisas a acrescentar à lista, mas se pensarmos nas nossas dificuldades e irritações ao contornar estes obstáculos, que dizer das dificuldades acrescidas de quem já tem mais idade ou que simplesmente não vê os obstáculos que vão surgindo?
Aí, arrisca-se os encontrões e tropeções, ou uma saída inadvertida do passeio. E se há uma mão amiga que salva do tropeção na hora H, o agradecimento é sentido, sincero e humilhante.
Porque não devia ser preciso agradecer a solidariedade.
Comments:
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Ah... Mas essa foto foi tirada perto do me local de exílio lisboeta. Sabia que o branco era mau, mas não tão mau assim.
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