14 junho 2006
A pilhagem da história
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Se a pilhagem sistemática dos impérios já não é novidade (embora continue a ser escandalosa), foi interessante ver duas investigadoras britânicas a defender a manutenção dos artefactos. Uma delas era membro do Instituto das Ideias, o que quer que isso seja. Os argumentos eram vários e rezavam assim: era uma forma de dar a conhecer a cultura egípcia e um incentivo a viajar ao Egipto; por exemplo, a pedra de roseta (através da qual se decifrou os hieróglifos, por ter exposta varias línguas) é uma prova de interactividade entre culturas; por último, que a devolução pode pressupor que as pessoas podem perder o acesso as peças por terem determinada identidade. A elas gostaria de perguntar:
Porquê na Inglaterra?
Qual a sua opinião face às pilhagens dos nazis durante a Segunda Guerra?
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Outra justificacao frequente faz-se com paternalismo neo-colonialista, que os paises do terceiro mundo sao instaveis politicamente e nao pode reservar recursos e proteccao para as suas reliquias historicas. Foi com essa logica que o British Museum propos transladar os museus iraquianos para as suas caves aquando da invasao.
Nada mudou desde as guerras napoleonicas em que os ingleses "aliviaram" dos seus tesouros os paises que "libertavam" do jugo napoleonico.
Nada mudou desde as guerras napoleonicas em que os ingleses "aliviaram" dos seus tesouros os paises que "libertavam" do jugo napoleonico.
Entretanto, segunda-feira no novo programa Périplos de Miguel Portas, Cláudio Torres e um terceiro, o qual não recordo o nome, também abordou esta questão.
E esta: patrimónios móveis de significado maior deveriam pertencer à Unesco que as faria rodar por todas as cidades do planeta!
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