21 junho 2006
O Nódoa
Apesar das malfeitorias contra os bonecreiros (trabalho precário, despedimentos…), o contra-informação contimua a produzir as suas pérolas. Umas das mais recentes refere-se à adaptação do Noddy, herói das crianças criado por Enid Blyton já faz alguns aninhos e relançado agora com um dos maiores sucessos comerciais de sempre. Na versão do contra-informação o Noddy é antes Nódoa, ou melhor, o velhinho Marques Pentes reeditado. Na paródia do Nódoa, o Paulo Portas e o Santana Lopes são dois diabretes que querem fazer complicar a vida ao Nódoa. Outros elementos da vida partidária nacional aparecem, substituindo outras personagens.
Ora este texto vem a propósito das últimas declarações de Marques Mendes na comunicação social sobre o fecho da Opel GM da Azambuja. Perante a luta dos trabalhadores, Marques Mendes diz que não são greves/manifestações que garantem o emprego, mas sim o bom-senso. Pena o Nódoa ter memória curta e esquecer as suas responsabilidades em boa parte das últimas décadas: ora ele que foi ministro destacado no Cavaquismo, que tem estado sempre na crista da onda (e não apenas no body-board), um dos responsáveis pelo nosso país se ter especializado em sectores de mão-de-obra intensiva e barata tem a lata de vir falar de bom senso.
Mas que grande cabrão me saiu este Nódoa…
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