06 junho 2006

 

A face da moeda que mais convém


A comunicação social é um poder, e mais uma vez a manipulação da opinião pública se torna evidente. Correndo rapidamente alguns jornais nacionais, conseguimos ver duas faces de uma mesma moeda sobre a anunciada greve de professores para dia 14. Se passarmos pela notícia "exclusiva" (?) do Correio da Manhã ficamos com a ideia de que os professores estão divididos, de que os sindicatos só querem é fins de semana prolongados, e que as greves não servem para nada. Curiosamente, passando pelo Público, vemos a também citada pelo CM Federação Nacional do Ensino e Investigação (FENEI) a ter uma posição em parte mais radical do que a da FENPROF, apelando à demissão dos conselhos executivos e pedindo a cabeça da Ministra, seguindo também a corrente de e-mails que parece estar a correr o país, entre os professores indignados.

Mesmo assumindo que não existe incoerência no discurso da FENEI, opondo-se à greve e optando por outras formas de luta, é interessante constatar mais uma vez como se pode manipular a informação de modo a apoiar uma determinada agenda. E considerando que o público alvo do CM não tem, normalmente, a possibilidade de ter outra visão, crítica, sobre a informação que lhes chega, percebe-se como é fácil fazer política: basta ter uns quantos jornalistas em carteira, que eles estão mais do que dispostos a fazer o trabalhinho sujo do governo...

Comments:
e de que maneira! O Público não passa de uma extensão deste ministério e Governo! Já agora, viram o mêdo das jovens jornalistas no Diga lá Excelência? Estavam sempre a lhar para os bastidores, porquê? E as perguntas já estavam combinadas...
Medonho!
 
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