25 maio 2006

 

Nuclear em Portugal


O DN iniciou na 2.ª feira, em conjunto com a TSF, um debate semanal sobre energia. O da passada 2.ª feira foi inevitavelmente sobre energia nuclear.

Uma das declarações de "peritos" é atribuída a Mira Amaral que se apresenta como um defensor do nuclear: "Não é sério comparar um acidente [Chernobyl] que ocorreu no sistema soviético com a vigilância existente em sistemas democráticos".

Ontem no DN o leitor João Anastácio de Queluz resume a coisa a meu ver bem: "O que eu acho sério, e reasl, são os factos e as obras feitas. Foi no nosso sistema democrático que a ponte de Entre-os-Rios caiu; a auto-estrada do Oeste (A8) foi contruída com escadinhas, sem bermas, com lombas, curvas e contracurvas, lençóis de água, etc.; a CREL foi contruída com predicados idênticos à A8; na A3 fizeram um acesso pela faixa do lado esquerdo; foi construído o IP4 com o saldo de mortos e feridos que engrossaram as estatísticas e destroçaram famílias; morreram crianças no Aquaparque; o Ruben morreu electrocutado quando carregou no botão do semáforo para atravessar a rua; uma criança, no Seixal, foi engolida pelo esgoto.
É sobre este cenário de laxismo das instituições do sistema democrático que os promotores do negócio nuclear assentam a sua confiança".

Comments:
esse Mira Amaral só é "especialista" em sacar dinheiro para reformas douradas.

não lhe reconheço nenhum valor nesta questão, e o mesmo acham os especialistas (o q certamente é bem mais importante...)

quando ao nuclear... parece q uma central só responderia por 15% das nossas necessidades energéticas e este valor poderia ser facilmente suprido com um investimento na eólica, solar e de marés, sistemático sério, de valor inferior, mas sem riscos ambientais tremendos nem satisfazer os turvos lobbies do nuclear que o amigo de Fujão Barroso representa.

logo...

que se dane o nuclear em Portugal.
 
Parabéns pelo 'post', bem pertinente. Nada como desmontar esta cagarolice de nação em bicos-dos-pés com a sua civilidade toda.
E já agpra, não precisamos de mais energia, precisamos é de consumir menos.

C.
 
De facto, o argumento da confiança nas intituições democráticas é especialmente risível em Portugal...
 
Mas que merda de gente somos nós, de facto, para dar ouvidos a um Mirra do Amarral, um dos grandes chulos da demonocracia?
 
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