25 maio 2006
Especulações de política internacional
Uma pesquisa rápida pelos jornais online e uma volta pelos canais noticiosos não permite chegar a uma conclusão sobre o que se passa em Timor. Repete-se a necessidade de estabilizar o território, de enviar uma força internacional, mas não se percebe a razão do problema. Há tropas desertoras, divisão no exército e na polícia, mas porquê? Quais as razões que levaram a esta situação? Fala-se de corrupção, questões relacionadas com a carreira militar e discriminação étnica, mas alguém pode ir além do boato?
Assumindo alguma falta de informação, creio que nos podemos permitir a umas especulações (bem?) intencionadas, como qualquer jornalista ou comentador político "imparcial" costuma fazer. Analisando a situação de Timor, um país pobre, sub-desenvolvido, com alegados problemas de unidade nacional, que tem - por acaso, claro - petróleo e potências regionais interessadas na sua exploração, onde aparece de repente um grupo de militares em ruptura com o governo, agitando bandeiras de corrupção e de discriminação étnica, causando instabilidade no país. Onde é que já vimos um esquema destes a funcionar, com que objectivos e a beneficiar quem? É curioso onde a especulação infundada nos pode levar.
Comments:
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concordo contigo na suspeição. de facto, este major comandante da polícia militar que agora tme liderado esta pretensa rebelião, só integrou as FALINTIL, agora Forças Armadas de Timor-leste depois do referendo de 1999, pois passou parte da sua vida na Asutrália.
E um ministro ou o primeiro-ministro australiano já veio "denunciar" o mau governo timorense.
Também é conveniente relembrar quantos subornos os Australianos ofereceram nas negociações pelo Petróleo, os quais pelo menos inicialmente forma recusados.
O que em tempos foi o chamado mundo português arrisca-se a ser o mundo australiano.
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Também é conveniente relembrar quantos subornos os Australianos ofereceram nas negociações pelo Petróleo, os quais pelo menos inicialmente forma recusados.
O que em tempos foi o chamado mundo português arrisca-se a ser o mundo australiano.
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