24 abril 2006
Tele-Revolução
Para celebrar a revolução do 25 de Abril, a RTP volta a mostrar o seu conceito de serviço público. A programação parece ser de qualidade (à excepção do “Aquele Abril”…), mas a verdade é que qualquer telespectador mais interessado se vê perante o dilema de passar a noite em claro para ver os vários programas ou ir no dia seguinte à manifestação que desce a Avenida da Liberdade.
Com serviço público desta qualidade…
Comments:
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A posteriori posso garantir que a qualidade da programação não foi boa. Houve uma ou outra parte mais interessante, mas em geral bastante institucional. A cereja no topo do bolo foi a transmissão de um programa em que Mário Soares explicava a jovens adolescentes (curiosamente a maior parte betinhos) a história recente de Portugal. Os acrescentos, deformações e quejandos da história fariam o Hermano Saraiva corar de vergonha.
É que muitas das alterações históricas do Soares vão no sentido do protagonismo excessivo, género: "Isso tambéwm foi no meu governo" ou "isso também foi comigo". Simplesmente inacreditável.
Já o Hermano é um comunicador nato, mas essencialmente um convicto fascista. Dizendo algumas coisas com jeito, é inacreditável como a democracia burguesa lhe tenha permitido o relevo que manteve.
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Já o Hermano é um comunicador nato, mas essencialmente um convicto fascista. Dizendo algumas coisas com jeito, é inacreditável como a democracia burguesa lhe tenha permitido o relevo que manteve.
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