06 abril 2006
Católico, apostólico romano
Fui-me inscrever pela minha nova residência (isto passa-se tudo na Alemanha, já agora). No espaço onde se pedia a confissão religiosa, deixei em branco. Quando preenchi o formulário estava decidido a escrever "ateu", mas não me ocorreu a palavra em alemão. No dia seguinte, ao ser atendido, a "menina" perguntou-me o que deveria anotar no espaço em branco, e após duas trocas de palavras riscou-o simplesmente. Voltou para a secretária, teclou por um pouco, voltou pouco depois com o formulário na mão...
"Peço desculpa, mas por ser português vou ter de anotá-lo como católico. Se pretender mudar a condição terá de ..."
Deixei de ouvir, acho que comecei a contar até dez,... isso ou a rezar um pai-nosso...
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A irracionalidade é uma coisa fabulosa. Uma vez mais (como na Palestina, com as devidas diferenças das situações) o objectivo é humilhar e estigmatizar as pessoas. Alguém me é capaz de me explicar como isto aumenta a segurança?
pensei que estava envolvido na nova politica de controlar os estrangeiros e a sua religião.
Já agora, ontem reneguei o prazer de ler. Confrontando por duas senhoras se tinha uns minutinhos para falar com elas (na sua missão de partilhar a voz do Ssenhor ou o Raio que as parta) disse logo "Não, não.". A seguir perguntaram-me se gostava de ler e eu: "Não, não". Fugi pernas para que me quero.
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Já agora, ontem reneguei o prazer de ler. Confrontando por duas senhoras se tinha uns minutinhos para falar com elas (na sua missão de partilhar a voz do Ssenhor ou o Raio que as parta) disse logo "Não, não.". A seguir perguntaram-me se gostava de ler e eu: "Não, não". Fugi pernas para que me quero.
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