03 março 2006

 

Iraque: três anos de ocupação, três anos de resistência


A 18 de Março, Sábado, realizam-se com expressão planetária protestos contra a ocupação do Iraque. Em Portugal anunciam-se, para já, as seguintes actividades:

  • SESSÃO PÚBLICA, Casa do Alentejo, Lisboa, 11 de Março, 18:30 horas (com a participação do dr. Al-Kukaysi, presidente da Aliança Patriótica Iraquiana).

  • CONCERTOS, música iraquiana pelo Quarteto Mesopotâmia:
    Porto, Teatro Rivoli, 19 de Março, 17:00 horas
    Almada, Fórum Romeu Correia, 20 de Março, 21:30 horas.


    Organiza-se também uma CONCENTRAÇÃO no Largo Camões, Lisboa, a 18 Março 2006 pelas 15 horas. O apelo para a concentração foi já subscrito por uma longa lista de organizações, onde se contam os partidos da esquerda, a CGTP e o Tribunal Iraque. Aqui transcrevemos o apelo:


    “Completam-se a 20 de Março três anos sobre a invasão do Iraque. Completam-se também três anos de resistência do povo iraquiano à ocupação – um direito que a Carta das Nações Unidas e a Constituição Portuguesa consagram.

    A onda de protesto que se levantou nas vésperas do ataque militar não foi suficiente para impedir a agressão, mas revelou o repúdio de milhões de pessoas de todo o mundo pela ilegalidade e pela barbárie que se adivinhava. Dezenas de milhares de portugueses opuseram-se também na mesma altura ao envolvimento de Portugal na agressão, rejeitando o alinhamento com os EUA.

    O Iraque continua ocupado, persiste a destruição e o saque dos seus recursos, as violações cometidas pelos agressores seguem impunes, o direito internacional continua por aplicar. As “eleições” realizadas em clima de guerra e organizadas pelos ocupantes não passaram de uma fraude.

    A política de guerra dos EUA prossegue. Depois da Palestina, do Afeganistão e do Iraque – o Líbano, a Síria e o Irão estão debaixo de mira. Em nome dos interesses imperialistas, as liberdades estão a ser amputadas mesmo nos países que se consideram baluartes da democracia e do direito.

    Quem está contra esta guerra não pode assistir inerte à continuação da ilegalidade e da barbárie. Há que reunir as forças que se juntaram para tentar impedir a invasão – agora com o conhecimento da dimensão das violências cometidas contra o povo iraquiano.

    No próximo 18 de Março juntemos forças

    - para exigir a retirada de todos os ocupantes do Iraque, como primeiro passo para a normalização da vida do país.
    - para reconhecer ao povo iraquiano o direito a resistir e a escolher livremente o seu futuro.
    - para exprimir solidariedade com os povos do Médio Oriente, designadamente o palestiniano e o iraquiano.
    - para exigir do governo português que condene o militarismo, a guerra e a ocupação do Iraque.
    - para exigir o fim de qualquer envolvimento directo ou indirecto de Portugal na ocupação e o fim do uso da Base das Lajes pelos EUA.”



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