08 março 2006
Em todo o mundo
Em Portugal, as vítimas de violação podem abortar. Infelizmente, só mais duas situações estão contempladas na nossa lei: malformação do feto e perigo de vida para a mãe.
No México, as mulheres grávidas em sequência de violações são sujeitas a humilhações várias e abertamente conduzidas a abortos em vão de escada ou a prosseguir as suas gravidezes dulpamente indesejadas. Isto apesar de a lei possibilitar o aborto se a gravidez for sequência de violação.
Mais um triste exemplo da diferença entre o país real e o país legal. Mas são também estas situações que nos vêm lembrar as nossas diferenças. Ser mulher num país é diferente de ser mulher noutro. Se as armas de repressão são as mesmas, a força com que são aplicadas acabam por diferir.
Este é o ponto fulcral: centrarmo-nos nas armas de repressão e não apenas nas consequências. É um trabalho interligado mas que não deve desprezar nenhuma das componentes.
É sobre esta base que deve assentar a solidariedade entre as mulheres de todo o mundo.
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Não só no México. Veja-se esta notícia
do Dakota do Sul onde se tenta ilegalizar até o aborto por violação..
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