18 fevereiro 2006
Meio mundo de fome
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Segundo a Associação Americana para o Avanço da Ciência, em 2015 haverá mais 100 milhões de pessoas a passar fome, a juntar aos 850 milhões que existem hoje. Na África Subsariana, o número de pessoas malnutridas aumentou de 170 milhões para 203 milhões nos últimos dez anos. E desde o início dos anos 80 que o número de crianças mortas à fome não diminui: dez por minuto, 6 milhões por ano. Isto sem falar do agravamento da pobreza, iliteracia e doenças associadas à fome. Julga-se que dois mil milhões de pessoas sofrem de “fome escondida” ou desnutrição: apesar de não sofrerem de malnutrição técnica, a sua dieta é extremamente pobre e não inclui nutrientes vitais. Mulheres e crianças são particularmente atingidas, por exemplo, 140 milhões de crianças vivem no limiar da cegueira por falta de vitamina A.
Comments:
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Bom dia entao. Voces aqui no Bitoque escrevem muito sobre a necessidade de agir. Ora aqui está algo sobre o qual se pode agir pessoalmente com relativa facilidade. Recomendo: http://www.conserveafrica.org.uk/membership.html
daviduskas,
a tua sugestão é simpática mas e se em vez de questionarmos a situação ambiental em África como fonte de todos os males, principalmente da pobreza, questionássemos os interesses dos países desenvolvidos em causar essa degradação ambiental pois é dela que se alimentam?
e se questionássemos as políticas económicas dos países ricos que, por um lado, desmantelam o tecido produtivo dos países africanos, conduzindo à pobreza e às imagens horríveis que nos chegaram de Marrocos, e por outro financiam projectos de "desenvolvimento" questionáveis?
agir sim, mas é preciso definir prioridades primeiro.
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a tua sugestão é simpática mas e se em vez de questionarmos a situação ambiental em África como fonte de todos os males, principalmente da pobreza, questionássemos os interesses dos países desenvolvidos em causar essa degradação ambiental pois é dela que se alimentam?
e se questionássemos as políticas económicas dos países ricos que, por um lado, desmantelam o tecido produtivo dos países africanos, conduzindo à pobreza e às imagens horríveis que nos chegaram de Marrocos, e por outro financiam projectos de "desenvolvimento" questionáveis?
agir sim, mas é preciso definir prioridades primeiro.
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