22 fevereiro 2006
Dinheiro fácil?
Todos os residentes em Portugal são frequentemente agredidos com as campanhas de crédito directo. Na rua ou na televisão abunda o assédio e as promessas de crédito fácil, na hora e baixas mensalidades. As empresas benfeitoras são: Cofidis, Credibom, Cetelem, Credifin e GE Money. Por exemplo, foi “interessante” ver a intensificação da publicidade na altura do Natal, quando as pessoas estão mais vulneráveis, ou no princípio do ano escolar, para o pagamento do livros das criancinhas.
No entanto, quando a esmola é muita, o pobre deve desconfiar. Como já muitos vinham denunciando, e como o DN apurou (20 de Fevereiro), este dinheiro fácil pode esconder taxas anuais até aos 28 %! É só fazer as contas...
Comments:
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Bem, so mesmo a crise é que lhes interessa. Pois o Boom destes senhores (filiais dos bancos) deu-se depois da "tanga" entrar com força no vocabulário dos Portugueses.
Ganham imenso dinheiro, e todos os 3meses aparece uma nova instituição destas.
Ganham imenso dinheiro, e todos os 3meses aparece uma nova instituição destas.
a questão é: se os níveis de endividamento nunca foram tão grandes (e não é só em Portugal), se estes créditos muitas vezes, por serem "fáceis", são usados pelas pessoas em momentos de aflição orçamental para pagarem prestações de outros créditos, porque raio é que não se legisla sobre este tipo de créditos? ou sobre a sua publicidade? e, mais do que legislar, porque é que não se controla efectivamente no terreno? por exemplo, porque é que a RTP não presta um serviço público - o qual já vai rareando - e se recusa a passar anúncios deste tipo de negócios?
Curiosamente, a maior parte destas empresas são filiais mas de capital estrangeiro, parece que a maior francês.
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