17 janeiro 2006

 

Aníbal, o que não fala nem bebe


Após umas primeiras comunicações que efectivamente não correram bem, o candidato, a conselho dos assessores dizem as más-línguas, voltou a gerir o silêncio. Ele não fala. Embora já tenha dado provas de conseguir abrir a boca: a comer o famoso bolo-rei ou de admiração ao recente comentário de Santana Lopes. Aníbal foge aos confrontos com os outros candidatos, recusa dar respostas as perguntas da imprensa. Se perscrutarmos um jornal diário que resolveu questionar os candidatos sobre alguns dos assuntos relevantes (uns mais que outros) para os próximos anos e para as diferentes classes para esclarecer as posições dos candidatos encontramos: “O candidato não respondeu ao inquérito do Diário de Notícias”.

Vá lá que o suplemento Fugas do Público de 14 de Janeiro de 2006 lhe conseguiu arrancar uma respostazita. Quando questionado sobre o vinho da sua vida respondeu: “Eu não sou especialista de vinhos e estar a escolher um poderia ser injusto em relação aos outros. Não costumo beber vinhos. Para mim, os vinhos bons são os vinhos portugueses.” E é assim. É pouco, mas é o que sabemos sobre o Aníbal. O homem que não costuma beber ou falar, mas gosta de vinhos portugueses.

Ah, antes que me esqueça. Parece que o Aníbal já terá desempenhado um cargo importante, um tal de primeiro-ministro. Ele terá sido um dos dois principais responsáveis dos últimos 30 anos de governação*, coisa pouca. O que nasce torto…

* O Bitoque já publicou anteriormente vários posts e petições de outros activistas que reflectem largamente sobre a (/o bico de) obra (em) que o Aníbal nos deixou.



   

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