06 dezembro 2005
Term(in)os
we have to let you go, i.e. está despedido.
she was made redundant, i.e. ela foi despedida.
I am between jobs, i.e. estou desempregado.
Como explicar este eufemisar do desemprego na cultura anglo-saxónico, paradigma da sociedade portuguesa contemporânea? A minha hipótese é de que serve a pedagogia e o pudor. A lição oferecida é simples, conter a revolta. Impõe encarar o desemprego como uma oportunidade, como quem repete obsessivamente: “isto é bom! Isto é bom!” E sobre o imperativo da submissão, o pudor em reconhecer que esta sociedade “tritura e cospe” vidas sem emoção. Será que sociedades que tratam gente como mercadoria merecem o adjectivo de humanas?
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Os especialistas do desemprego
Inclusivamente já existem empresas cujo único objectivo é despedir pessoas. Imaginem que eu sou uma grande empresa. Quero despedir uma mão-cheia de trabalhadores. Para "minimizar o sofrimento dos despedidos bem como dos que ficam (também podiam ser eles)" contrato uma equipa de "especialistas" para suavizar a coisa. Esta equipas normalmente incluem pessoas de diferentes formações psicólogos, etc...
Em calão chamar-se-ia vaselina...
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Inclusivamente já existem empresas cujo único objectivo é despedir pessoas. Imaginem que eu sou uma grande empresa. Quero despedir uma mão-cheia de trabalhadores. Para "minimizar o sofrimento dos despedidos bem como dos que ficam (também podiam ser eles)" contrato uma equipa de "especialistas" para suavizar a coisa. Esta equipas normalmente incluem pessoas de diferentes formações psicólogos, etc...
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