07 abril 2005

 

Na sombra da guerra do Iraque


Aznar partiu. Barroso fugiu. A “coalition of the willing” vai-se desfazendo. Os governos são acossados por uma oposição popular que não se sumiu com o pingar dos meses e do petróleo.

Chega agora a vez de Tony Blair. As eleições são em breve e o resultado é incerto. O envolvimento britânico na guerra contra o Iraque forjou-se com mentira. Um milhão de manifestantes na rua pode não ter impedido a invasão mas feriu a confiança trabalhista. É por isso que Blair faz uma campanha a dois, com o seu provável sucessor, e nominal paladino pelo perdão da dívida do Terceiro Mundo, Gordon Brown. É por isso que o grande argumento trabalhista é incendiar a ameaça de uma vitória do partido conservador.

É esta a nova lógica do poder, esconder-se.



   

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