18 março 2008
À mesa...
Num restaurante, amigos sentam-se à mesa e preparam-se para fazer o pedido. Cada um já sabe, à bela tradição portuguesa, parte da conta será dividida.
O social-democrata defende que os pratos poderão ser divididos, mas quem quiser comer entradas que as pague à parte. Cafés e sobremesas, a mesma medida. No final, perde-se meia-hora a fazer as contas às entradas, cafés e outros bens que tais. Alguns dos convivas, entretanto, saíram para fumar uns cigarros e ficou-se sem saber em que pé ficou a conta. O "tesoureiro" paga a diferença.
O conservador não acha nada bem dividir a conta, cada um que pague o que comer. O vinho, no entanto, não se pudendo medir ao copo, será dividido. As garrafas de vinho passam a noite retidas num lado da mesa.
O comunista aposta no consenso. Tudo será dividido mas há que organizar um sistema. 3 pratos para cada 2 pessoas? Quantas entradas? Meia hora mais tarde, "toda a gente a favor"? A ninguém é permitido comer um prato sozinho e o vinho é tudo menos consensual.
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