04 março 2007

 

CARANGUEJO por Paulo Cardoso


Este é um período de grande transformação, de mudanças radicais [caramba! “transformação” e mais até “mudanças radicais”, isto promete!] todavia, nesse processo procure não impor as suas ideias. Mas também não permita que lhe façam o mesmo. [nem as minhas, nem as deles. Em que ficamos então?] É a altura de se decidir a levar por diante os seus projectos, não adiando mais a sua concretização. [tenho estado a adiar aquele corte de cabelo mesmo à espera de um sinal destes] Por outro lado evite as multidões e tente não correr riscos físicos desnecessários. [em que circunstâncias é que devemos correr riscos “desnecessários”?]

Comments:
Acho que o corte de cabelo se qualifica como um "risco fisico desnecessário"... :)
 
Eu ca gosto do facto das grandes transformacoes e mudancas radicais nao venham da imposicao de ideias. E uma mudanca radical mas nao se sabe de onde vem.
 
Talvez a "mao invisivel"?
 
Para o anónimo: Acho que há bastante espaço para discussão e encontro de forças, também com malta menos politizada. Um mundo diferente só poderá vir desse processo criativo.

No entanto, que não se seja ingénuo que os poderosos largam os seus privilégios simplesmente por lhes pedirmos com boas maneiras. Nunca ao longo da história as mudanças se deixaram de fazer sem confronto, sem posições de força (como recentemente verificámos no referendo ao aborto).

Abraço
 
Samir, ena pa', mas qu'a gand'a volta que tu foste dar...
 
Queria essencialmente abordar dois aspectos:

- Contra o hermetismo de muita da esquerda portuguesa; em que não há espaço para criação, a maioria já está definido à partida (dos comportamentos às atitudes aceitáveis);

- Contra a ingenuidade que não há necessidade de confrontação, que não há interesses divergentes.
 
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